SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Dois policiais militares foram baleados em Santos, no litoral paulista, nesta manhã quarta-feira (7). A cidade está dentro da área de abrangência da Operação Escudo, ação coordenada pela Secretaria da Segurança Pública para prender criminosos e asfixiar o tráfico de drogas na sequência de ataques contra policiais.
A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Militar.
Os PMs baleados no morro do Tetéu, por volta das 10h, segundo a PM. Eles foram socorridos para unidades médicas. Ainda não há confirmação sobre a unidade em que estão lotados e se ambos estavam em patrulhamento. O estado de saúde de ambos também não foi divulgado pela corporação.
A ocorrência se soma a uma série de atentados contra policiais militares desde o início do ano na Baixada Santista.
Somente entre o final de janeiro e início deste mês dois policiais foram mortos na região e um outro ficou ferido durante uma troca de tiros com criminosos durante a Operação Escudo.
Na noite de sexta-feira (2), o soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, 35, morreu após ser baleado no rosto durante patrulhamento em uma favela de palafitas na periferia de Santos.
Depois da morte dele a Polícia Militar deu início a uma nova Operação Escudo naquele município. Sete suspeitos foram mortos em supostos confrontos com policiais da Rota e do 3° Batalhão de Polícia de Choque, ambos com sede na capital.
Antes de Cosmo, bandidos mataram o soldado Marcelo Augusto da Silva. Ele foi abordado quando seguia com sua motocicleta pela rodovia dos Imigrantes, na altura de Cubatão. O PM retornava para casa após um dia de trabalho na Operação Verão.
Ao ser baleado, Silva estava em sua motocicleta e não vestia o uniforme da corporação.
DENÚNCIAS
A Defensoria Pública estadual anunciou nesta quarta ter aberto um canal para colher relatos de vítimas e testemunhas de violência policial nas cidades de Guarujá, Praia Grande, São Vicente e Santos em decorrência da Operação Escudo.
Segundo o órgão, o atendimento será prestado enquanto perdurar a ação, de segunda a sexta, nas unidades locais da defensoria através do Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos (NCDH).
Redação / Folhapress