RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Dólar abre em leve alta em dia de decisão de juros do Brasil e dos EUA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar opera em leve alta na abertura das negociações desta quarta-feira (30), dia de decisões de juros dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos.

Às 9h11, a moeda subia 0,29% e estava cotada a R$ 4,9605, enquanto o mercado aguarda a decisão de política monetária do Banco Central do Brasil e do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA), em sessão que promete volatilidade na cena local por ser a última do mês.

Na terça-feira (30), o pregão foi marcado por uma cautela generalizada antes da apelidada “superquarta”, a primeira do ano. A Bolsa fechou em queda de 0,86%, aos 127.402,88 pontos, e o dólar, que operou em alta ao longo do dia, perdeu força e terminou a sessão em leve baixa de 0,08%, cotado a R$ 4,945.

É praticamente consenso entre analistas que o Brasil vai voltar a cortar a Selic em 0,5 ponto percentual, indo a 11,25%.

Em nota, Sérgio Goldenstein, estrategista Warren Investimentos, afirma que o comunicado do BC (Banco Central) deve repetir a mensagem de que os membros do Comitê anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões, avaliando que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.

“Desde a última reunião, não houve alterações relevantes da dinâmica inflacionária, das expectativas, das projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos que justifiquem uma sinalização divergente das anteriores.”

Já nos Estados Unidos, a expectativa é que a taxa permaneça no patamar atual, na faixa entre 5,25% e 5,5%.

O mercado está atento a possíveis sinalizações do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) sobre quando o ciclo de cortes de juros irá começar, previsto, pela maioria dos operadores, entre março e maio.

A taxa da maior economia do mundo é sempre observada de perto, já que, em geral, há uma preferência dos investidores pelos ativos do Tesouro dos Estados Unidos, os de menor risco no mundo.

Diante da incerteza, a maior parte das empresas listadas na Bolsa fechou no negativo na terça-feira.

Entre as quedas, destacaram-se os papéis da Vale, que tiveram alta volatilidade e fecharam com recuo de 0,56%, seguindo os preços do minério de ferro na Ásia.

Também foi destaque a Gol, que teve nesta terça o último pregão regular na B3 —um movimento comum a empresas listadas que entram em recuperação judicial. Os papéis da companhia aérea entraram em queda livre e estenderam as fortes perdas da véspera, desabando 26,97%.

As ações preferenciais da companhia passarão a ser negociadas sob o título de “outras condições” a partir de quarta-feira.

A Petrobras, também em dia volátil, fechou em queda de 0,45%, apesar da alta dos preços do petróleo tipo Brent no exterior.

Da outra ponta, as ações da Suzano lideraram os ganhos, a 2,56%, em resposta à promessa de entrega de uma linha completa de papel tissue da filandesa Valment à empresa brasileira. Também subiram Atacadão (2,51%) e Embraer (2,46%).

Os operadores ainda monitoraram de perto Wall Street, devido ao início da bateria de balanços de grandes empresas de tecnologia. Por lá, a Nasdaq, que reúne as chamadas “Big Techs”, fechou em queda de 0,76%, antes dos anúncios da Alphabet, controladora do Google, e Microsoft. Dow Jones subiu 0,35% e S&P 500 fechou estável, com queda de 0,06%.

Como resultado, o Ibovespa fechou em queda de 0,86%, aos 127.402,88 pontos. Já o dólar fechou em leve baixa de 0,08%, cotado a R$ 4,945.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

Mais do Colunista

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.