Dólar abre em queda de 0,22% nesta segunda-feira

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar abriu em queda de 0,22% nesta segunda-feira (28), após uma semana volátil marcada pela aprovação do arcabouço fiscal no Congresso e pelo simpósio de Jackson Hole, nos Estados Unidos, onde o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) sinalizou que novas altas de juros podem ser necessárias.

Às 9h07, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 4,8645 na venda.

Na sexta, a Bolsa brasileira registrou mais um dia de queda, aprofundando as perdas justamente após o discurso de Powell. O Ibovespa terminou o dia com baixa de 1,01%, aos 115.837 pontos. Na semana, porém, o índice acumula leve alta de 0,37%, com impulso da aprovação do arcabouço fiscal no Congresso.

Já o dólar terminou o dia praticamente estável, como leve baixa de 0,09%, cotada a R$ 4,874. Na semana, a divisa acumula desvalorização de 1,87%.

As negociações no Brasil também foram afetadas pela divulgação do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15) de agosto, que veio acima do esperado pelo mercado.

A baixa do Ibovespa foi puxada principalmente pela Petrobras, que registrou queda de 0,80% em suas ações preferenciais e de 0,76% nas ordinárias, e pelo Itaú, com recuo de 1,72%.

O setor bancário em geral, aliás, teve uma sessão negativa nesta sexta. O Bradesco registrou queda de 1,39%, e o Banco do Brasil, de 1,15%. Como pano de fundo, a Câmara dos Deputados discute um projeto de lei para limitar os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito.

Nos mercados de juros futuros, as curvas registraram alta, acompanhando o movimento no exterior. Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 foram de 12,39% para 12,41%, enquanto os para 2026 subiram de 9,94% para 10,08%.

Nos EUA, os principais índices acionários dos EUA tiveram alta mesmo com a sinalização de alta de juros , numa sessão volátil. O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq subiram 0,73%, 0,67% e 0,94%, respectivamente, com a avaliação de que o tom mais conservador de Powell já era previsto.

Redação / Folhapress

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