SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar abriu em queda de 0,36%, cotado a R$ 4,9692, na manhã desta quinta-feira (17). O movimento está alinhado com o que está ocorrendo no exterior, com a moeda dos Estados Unidos ganhando força após o banco central da China indicar que pretende dar suporte à recuperação da economia do país.
No Brasil, a expectativa é se a Bolsa interromperá a série recorde de 12 sessões seguidas em queda. A marca foi atingida nessa quarta-feira (16), com o Ibovespa encerrando os negócios com desvalorização de 0,49%, aos 115.591 pontos.
Desde o início do Ibovespa, em 1968, foi a primeira vez que foram registradas tantas baixas em sequência, segundo levantamento da Economatica.
Na quarta-feira, o dólar oscilou em leve queda frente ao real durante boa parte da sessão, mas a tendência perdeu força e a moeda americana fechou o dia estável, cotada a R$ 4,9869 na venda. No mercado global, o dia foi de fortalecimento da divisa dos EUA, com alta de 0,25% do DXY, que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de moedas de países desenvolvidos.
A atenção dos investidores se voltou para a divulgação da ata do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA). Investidores ficaram mais preocupados após a ata, por considerar que a autoridade monetária dos EUA ainda não se sente confortável para indicar o fim do ciclo de alta de juros na região.
O desaquecimento da atividade econômica indicada pelo IBC-Br do Banco Central e preocupações renovadas com o setor imobiliário da China contribuíram para o pessimismo entre os investidores ao longo dos últimos dias. A sequência negativa implicou em uma queda de 5,2% do Ibovespa no acumulado de agosto, com a alta no ano diminuindo para 5,3%.
O movimento da Bolsa nesta quarta acompanhou a trajetória das ações nos Estados Unidos. Na Bolsa americana, o S&P 500 recuou 0,76%, o Nasdaq cedeu 1,15% e o Dow Jones teve desvalorização de 0,52%.
Redação / Folhapress