Dólar cai a R$ 5,00 antes de dados de inflação dos EUA; Bolsa sobe

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar continuava sua trajetória de queda e operava na casa dos R$ 5,00 na manhã desta terça-feira (9), enquanto investidores evitam grandes apostas antes da divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos, prevista para quarta-feira (10).

Os novos números podem influenciar a próxima decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) sobre o início do ciclo de cortes de juros no país e serão divulgados num momento em que investidores adiam suas apostas sobre o afrouxamento monetário americano.

“A inflação persistente tem sido um ponto de discórdia para o Federal Reserve em potencialmente reduzir as taxas de juros. Diversos oficiais alertaram que a inflação elevada poderia potencialmente atrasar os cortes nas taxas este ano”, diz a equipe da Guide Investimentos

Na Bolsa brasileira, o dia era de alta, e o Ibovespa operava acima dos 129 mil pontos com Petrobras e Vale, as empresas de maior peso do índice, entre as principais altas.

Às 10h10, o Ibovespa subia 0,48%, aos 129.488 pontos, enquanto o dólar caía 0,43%, cotado a R$ 5,009.

Na segunda (8), a Bolsa brasileira registrou alta de mais de 1% apoiada por um forte avanço das ações da Vale, que surfaram na disparada do minério de ferro no exterior e subiram mais de 5%.

O bom desempenho da commodity também fortaleceu o real, e o dólar registrou queda expressiva em relação à moeda brasileira.

A alta do minério de ferro tem como pano de fundo a esperança de possíveis medidas para reforçar o setor siderúrgico na China e por expectativas de uma onda de reabastecimento pós-feriado por parte de siderúrgicas do país.

Fortes altas da Petrobras e de bancos também contribuíram para a alta da Bolsa.

Com isso, o Ibovespa terminou o dia em alta de 1,62%, aos 128.857 pontos, segundo dados preliminares, enquanto o dólar fechou em queda de 0,96%, cotado a R$ 5,023.

As ações da Vale foram as mais negociadas da sessão e avançaram 5,45%. Já a Petrobras teve alta de 1,49% em seus papéis preferenciais (sem direito a voto) e de 1,38% nos ordinários (com direito a voto).

Redação / Folhapress

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