SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A cidade de São Paulo teve neste domingo (28) o dia mais quente do mês de julho deste ano. A marca, de 28,5ºC, foi registrada no meio da tarde pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) na estação meteorológica do Mirante de Santana, zona norte do município.
Até então, a maior temperatura 27,6ºC havia sido registrada no dia 22, de acordo com o órgão federal.
Um bloqueio atmosférico, que impediu o avanço de frentes frias nas últimas semanas e, por consequência, a chegada de chuva, manteve tardes secas e quentes no Sudeste na terça (23), a cidade de São Paulo teve o menor percentual de umidade relativa do ar entre todas as capitais brasileiras.
Esse fenômeno elevou as temperaturas a índices bem acima da média para o mês, que é de 23,2°C.
Mas o calor está com horas contadas para acabar. A chegada de uma frente fria deve trazer a chuva de volta, já na noite desta segunda-feira (29), após uma tarde de calor.
“A partir do fim da tarde a nebulosidade aumenta sensivelmente por causa da aproximação da frente fria, o que poderá provocar a ocorrência de chuviscos já no período da noite”, afirma o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo.
Conforme o Inmet, a previsão de chuvisco na noite desta segunda dará início à uma virada do tempo, que fará a temperatura despencar e causará chuva forte por toda a terça-feira (30).
Na terça, os termômetros devem oscilar entre 11ºC e 18ºC, com rajadas moderadas de vento.
“As precipitações devem ser mais abrangentes na faixa litorânea do estado, incluindo a região metropolitana de São Paulo”, diz o CGE.
A volta da chuva que desde 11 de julho não atinge a capital paulista com intensidade além de acabar com a secura, também deve melhorar a qualidade do ar.
Boletim das 10h desta segunda-feira da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado) apontou que apenas 8 de 23 regiões marcavam como boa a qualidade do ar.
FÁBIO PESCARINI / Folhapress