Dono de lanchonete morre após empurrão de motoboy em briga por troco no PR

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Antônio Gregório de Almeida, de 62 anos, morreu após ser empurrado por um motoboy que trabalhava em sua lanchonete e bater a cabeça no chão. O caso aconteceu na noite do último domingo (10) em Curitiba (PR). O suspeito segue foragido.

O desentendimento começou em uma briga sobre um pagamento de troco. O proprietário da lanchonete e o entregador discutiram sobre o que teria sido feito com o troco de R$ 27,00 da entrega de uma cliente, segundo a delegada Camila Cecconelo.

Câmeras de segurança registraram o início da discussão. Durante a briga, o entregador saiu da calçada, onde acontecia a discussão, e entrou no estabelecimento. O idoso tentou expulsá-lo, gritando para que ele sumisse dali, segundo testemunhas. A discussão ficou mais acalorada e Antônio se aproximou do motoboy, que o empurrou com as duas mãos.

O próprio suspeito tentou socorrer o senhor, mas ele morreu no local. Após a queda, Antônio perdeu a consciência. Outras pessoas chamaram o socorro e se reuniram no local para tentar reanimar o dono da lanchonete. Quando o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou, ele já estava morto.

O entregador já foi identificado, mas está foragido. Na noite do ocorrido, equipes das Polícias Militar e Civil foram à casa do suspeito e a outros locais onde ele poderia estar escondido, mas ele não foi localizado.

Antônio e o motoboy já tinham discutido, mas nunca tinham se agredido. O funcionário trabalhava na lanchonete há aproximadamente quatro anos. Os dois já tinham se desentendido anteriormente, mas nunca tinham partido para a agressão física, informou a delegada.

A lanchonete Esquina Dog lamentou a morte do proprietário. “Com profundo pesar, informamos o falecimento do seu Antônio Gregorio de Almeida, dono desta empresa. Deixou seu legado e muita saudade. Que Deus o receba, descanse em paz”, publicou a empresa nas redes sociais.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa do suspeito porque o nome dele não foi divulgado. O espaço segue aberto para manifestação.

MARIANA ZANCANELLI / Folhapress

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