SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Relatório do Banco Central (BC) desta segunda (10) prevê que IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve fechar este ano em 3,9%, aumento de 0,02 p.p. (pontos percentuais) desde a última semana. Esta é a quinta alta na inflação consecutiva.
Já Selic tem projeção mantida para 2024, de 10,25%. No entanto, houve a taxa básica de juros para o próximo ano, para 9,25% ante 9,18%, aumento de 0,07 p.p (pontos percentuais).
O boletim Focus, publicado semanalmente, é feito pelo BC, baseado em economistas ouvidos pela autarquia.
No longo prazo, economistas elevam a projeção do IPCA para o próximo. Em 2025 a previsão é de aumento de 0,01 p.p, com inflação fechando o ano em 3,78%. Para 2026 e 2027 é mantida as expectativas em 3,60% e 3,50% respectivamente.
O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 p.p. para mais ou menos.
Para PIB (Produto Interno Bruto), a previsão foi revisada e, após três semanas de estabilidade, a expectativa de crescimento neste ano é de 2,09%, com 0,04 p.p. de aumento. Para os próximos três anos, economistas mantêm a aposta de 2,00%.
A Selic mantém estimativa de 9% para 2026 e 2027. O boletim também indica que especialistas consultados mantém aposta de redução de 0,25 p.p na reunião de junho do Copom (Comitê de Política Monetária), levando a taxa a 10,25%.
Atualmente a Selic está em 10,50%, sendo seu último corte de 0,25 p.p, após Comitê mudar ritmo de corte dos juros, depois de seis reduções consecutivas de 0,50 p.p
Já o câmbio não sofre alteração, com paridade com dólar encerrando o ano em R$ 5,05, de acordo com o boletim do BC. Para 2025, é previsto que a divisa estadunidense feche o ano em R$ 5,09, aumento de R$ 0,04.
PATRICK FUENTES / Folhapress