Em ‘momento 5ª série’, Igor Jesus cai na risada com pergunta sobre o Peru

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – “Como você vê o Peru, um time que veio de uma vitória diante do Uruguai, mas é um time que bate muito?”

A pergunta destinada ao atacante Igor Jesus foi o gatilho para o momento “5ª série” na coletiva da seleção brasileira neste domingo.

O trocadilho que passou pela cabeça do jogador com o nome do adversário de terça-feira, pelas Eliminatórias, desencadeou uma crise de riso no autor do primeiro gol do Brasil contra o Chile.

“Eu falei Peru, o time, hein”, acrescentou o repórter Osires Nadal, autor da pergunta.

Igor demorou uns 40 segundos para se recompor. Tentou engatar uma resposta, mas gargalhou de novo:

“Caraca, que resenha…”

Quando conseguiu falar mais sério, explicou o nível de atenção com o qual a seleção vai encarar a partida.

“Dentro do jogo tem o juiz, independente do adversário. Se são agressivos ou não, o juiz vai verificar, se tiver uma chegada mais forte. É um time que vem crescendo cada jogo, estamos nos preparando bem para que possamos fazer o resultado que é importante para nós”, disse o jogador.

E o momento como titular? “Dorival tem conversado bastante comigo. Me passou confiança. Ele optou por mim porque achou que eu me encaixo no estilo de jogo dele. Agressivo na marcação, atacar espaço e segurar a bola na frente para a equipe respirar um pouco. Ele disse que estava faltando isso. Quando tiver a oportunidade, vou fazer isso. Foi o que me fez chegar até aqui”.

O que mais Igor Jesus falou

Mundo árabe

“Eu voltei ao Brasil porque queria competir. Lá nos Emirados não tinha essa competição. Desde que cheguei ao Botafogo, o grupo me passou confiança, o pessoal me recebeu bem. Eu venho me preparando há muito tempo, sabia do meu potencial, que um dia poderia chegar à seleção. Voltando ao Brasil e tendo resultado rápido, é fruto do meu trabalho e dos meus colegas, que têm ajudado muito. Quero crescer para representar o país mais vezes”.

Comemoração Kamehameha

“Desde a minha infância, sempre gostei de Dragon Ball. Ficava assistindo. Fazer gols e comemorar dessa forma foi o jeito que eu e sempre quis. O pessoal está gostando e se identifica bastante comigo”.

Vem aí o primeiro jogo diante do torcedor brasileiro

“Fico muito feliz de ter essa oportunidade de jogar diante do nosso torcedor. Isso faz muita diferença. Sabemos o quanto o torcedor nos apoia e nos passa confiança também. Desde quando voltei ao Brasil, eu tinha vontade de sentir esse clima, de estádio lotado, com torcedor ao nosso favor. Fico feliz, espero dar alegrias”.

Jogada do gol contra o Chile

“Semana passada, treinamos muito os movimentos de ataque ao espaço. Na primeira oportunidade que eu tive, não pensei dias vezes. Savinho, que é muito bom no mano a mano, conseguiu fazer ótima jogada. Como tenho esse dom de atacar espaço, Dorival pede muito para a gente. Fizemos muito bem e conseguimos colocar em prática. Nos fez ter o resultado positivo”.

Bola aérea defensiva

“Temos defensores muito bons e são jogadores que vão bem nas bolas aéreas. Temos total confiança neles. Temos crescido nos últimos jogos, ficando com a bola. Dorival tem muitos jogadores de qualidade para tomar conta no meio. Quem estiver melhor ele vai colocar. Estamos focados, sabemos que vai ser um jogo difícil”.

Crescimento no Coritiba

“Saí de Cuiabá muito cedo. Acho que isso fez com que eu amadurecesse mais rápido. Ficar longe dos meus pais, ficar focado no meu futuro. Desde o começo que saí de casa, isso fez pensar mais o que eu seria. Procurei me preparar bem para alcançar os meus objetivos para ser profissional. Viver momentos como esse é gratificante”.

Concorrência forte

“Quando cheguei ao Botafogo, sabia que tinha jogadores de qualidade na minha posição, como Tiquinho e Junior Santos, me receberam muito bem. Isso me passou mais confiança. Acontece o que vem acontecendo, dar bons resultados, ajudar minha equipe. A seleção sempre teve grandes centroavantes. Ter essa oportunidade aqui também é gratificante”.

O que projeta?

“Desde que cheguei à seleção, tenho me sentido bem. Dorival tem o meu estilo. Eu posso atacar espaço, fazer o pivô. Daqui a dois anos, pode ser que eu esteja na Copa, pode ser que não. Vou me preparar bem. Se tiver essa oportunidade, quero fazer um ótimo Mundial”.

Redação / Folhapress

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