SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Embaixadas dos Estados Unidos e de Israel foram alvos de protestos e ameaças após o bombardeio de um hospital na Faixa de Gaza que deixou quase 500 mortos na noite desta terça-feira (17).
Os protestos, iniciados nesta terça-feira no Líbano, se intensificaram na manhã desta quarta-feira (18), após o presidente Joe Biden sinalizar que o bombardeio ao hospital teria sido cometido pelo Hamas, segundo o canal NBC News.
Além das manifestações na frente da embaixada, barricadas com objetos incendiados foram feitas na região central de Beirute e do Aeroporto Internacional de Hariri.
Gás de pimenta foi usado para dispersar o público, que conseguiu derrubar algumas das grades no local.
Na manhã desta quarta, bombas de efeito moral foram jogadas contra os manifestantes. Alguns deles seguravam bandeiras da Palestina.
Outros protestos contra embaixadas dos EUA foram registrados na Cisjordânia, Iraque, Irã e Tunísia, segundo o canal norte-americano CNN.
Pedras e coquetéis molotov foram jogados contra o Consulado dos EUA em Adana, na Turquia, ainda na noite desta terça-feira. No país, a Embaixada dos EUA, em Istambul, também foi alvo de ataques, informou o jornal britânico The Telegraph.
Na Argentina, as embaixadas dos Estados Unidos e de Israel foram esvaziadas por ameaças de bomba.
As ameaças de bomba foram recebidas por e-mail e esquadrões antibomba foram enviados ao local, segundo os jornais Clarín e La Nación.
Em um comunicado, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um alerta para que americanos não viajassem para o Líbano.
O país também permitiu que trabalhadores não-essenciais e parentes de trabalhadores da embaixada voltem para os Estados Unidos pela “situação imprevisível da segurança”.
Redação / Folhapress