Empresário se encontra no paraquedismo, investe pesado e atrai até famosos

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Rogério Menezes se transformou desde que conheceu o paraquedismo, há quase dez anos. O esporte que começou como um hobby extrapolou a paixão, virou negócio e tem cada vez mais adeptos.

DO AMOR AO BUSINESS

Rogerinho, como é conhecido, foi apresentado à modalidade em 2015 e nunca mais largou. Convidado por um amigo, ele foi fazer um salto duplo e, a partir de então, decidiu mergulhar de cabeça no esporte como carreira. Atingiu a alta performance, conquistou recordes e foi se envolvendo na organização dos principais eventos no país.

Não só virou atleta como também aproveitou a oportunidade para investir no meio. Ao UOL, ele contou que sempre foi entusiasta e praticante de esportes, mas que nunca tinha encontrado um que o motivasse a empreender. Até ser envolvido pelo paraquedismo.

Fundou uma escola de paraquedismo em 2019 e vem desde então promovendo o esporte como missão pessoal e profissional. Com sede em Boituva (SP), a empresa diz já ter realizado mais de 100 mil santos duplos e formado dois mil atletas.

Conheci o paraquedismo em 2015 através de um salto duplo e estou na Go Fly desde 2019. Como sempre fui amante de esportes, sempre tive vontade de investir em algum esporte como business. Porém, dentre vários hobbys, nenhum chegou a me atrair para empreender, mas desde o primeiro contato com o paraquedismo, já decidi que era algo que eu queria pra minha vida.

Então, segui minha progressão até me tornar um atleta de alta performance. Após assumir a diretoria da Go Fly, trabalhei para elevar a marca em um patamar diferente do padrão do mercado. E assim estamos indo, construindo parcerias de grandes marcas e pessoas de notoriedade. Rogério Menezes

Em alta, o esporte desperta cada vez mais interesse e atrai a atenção inclusive de celebridades. Sasha Meneguel, Bruna Marquezine, Caio Casto e Jesus Luz, ex-namorado de Madonna, são alguns dos famosos que já passaram pela Go Fly.

A empreitada vem fazendo sucesso e colabora para o fomento do esporte no Brasil. A modalidade deu seus primeiros passos no país na década de 1960 e cresce cada vez mais, com diversas escolas de paraquedismo espalhadas pelo país e com milhares de praticante. Rogerinho disse que faturou mais de R$ 5 milhões apenas no ano passado e que espera duplicar a receita em 2024.

Nossa escola é frequentado por atletas do mundo inteiro. Devido a eventos e recordes que organizamos, já faturamos mais de R$ 5 milhões ano passado e esperamos duplicar.

ANDRÉ MARTINS / Folhapress

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