Endereços ligados a PMs que faziam escolta de delator do PCC são alvos de busca e apreensão

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Policiais militares que faziam a escolta de Antônio Vinicius Gritzbach, 38, são alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (22) em São Paulo. Os mandados são cumpridos pela Corregedoria da PM. Gritzbach foi morto com dez tiros em 8 de novembro, no aeroporto de Guarulhos.

Todos os policiais que participavam irregularmente da segurança privada do empresário foram afastados de suas funções pela Polícia Militar. Os chamados bicos são proibidos pela corporação. Os agentes também são investigados por suspeita de participação na morte de Gritzbach.

INVESTIGAÇÃO

Depois de identificar o suposto olheiro usado por criminosos no assassinato do delator do PCC Antônio Vinícius Gritzbach, 38, morto no aeroporto de Guarulhos no início deste mês, a Polícia Civil de São Paulo também está próxima de identificar os dois principais executores do homicídio.

As equipes de investigação já têm imagens do rosto dois homens que desceram do veículo e atiraram contra a vítima. Os policiais mapearam a fuga dos criminosos e encontraram imagens das câmeras de um ônibus usado pela dupla para escapar do local do crime, após abandonar o veículo.

Conforme policiais ouvidos pela reportagem, o ônibus usado pelos criminosos foi colocado à disposição pela empresa e dever ser, agora, submetido a perícia para tentar localizar mais indícios para levar a confirmação da autoria do crime.

O ônibus foi identificado dois dias após o crime, mas a informação vinha sendo mantida em sigilo até a divulgação dessa informação em reportagem do SBT.

Neste semana, a polícia anunciou ter identificado um homem que teria ajudado na execução de crime, uma espécie de olheiro. Ele teria indicado para os matadores a aproximação da vítima.

O governo paulista também anunciou o pagamento de recompensa de R$ 50 mil por informações que levem a prisão de Kauê do Amaral Coelho, 29, que tem passagem pela polícia por tráfico de drogas.

Na terça (19), a Polícia Civil realizou uma operação para tentar prender Coelho, mas o suspeito teria fugido para o Rio de Janeiro. Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados a eles, mas o conteúdo apreendido não foi divulgado.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

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