Enterro de pai de Lira leva Hugo Motta, ministros de Lula e Gleisi a Alagoas

MACEIÓ, AL (FOLHAPRESS) – O enterro do político alagoano Benedito de Lira, 82, pai do presidente da Câmara dos Deputados, reuniu na manhã desta quarta (15) em Maceió políticos de expressão nacional, incluindo os principais congressistas aliados de Arthur Lira (PP), além de ministros do governo Lula e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), apontado como favorito para presidir a Casa a partir do próximo mês, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e os ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo) estiveram entre os presentes no cemitério Parque das Flores.

Coroas de flores em nome do presidente Lula (PT) e da primeira-dama, Janja, receberam destaque no espaço que também exibiu as homenagens enviadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle.

O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), participaram do velório na terça (14).

O sepultamento também esteve rodeado de políticos locais. Os representantes da família decidiram levar o corpo de Benedito até o local em que foi enterrado como homenagem. Entre eles estavam os filhos de Arthur Lira, Arthur Filho e Álvaro, além de Henrique Alves Pinto, que assume a Prefeitura de Barra de São Miguel.

Em sua trajetória política, iniciada nos anos 60, Benedito integrou a Arena, o partido de apoio ao regime militar (1964-1985), foi deputado estadual, federal e chegou a se tornar senador em 2010, no ápice da carreira.

Desde 2021, era prefeito de Barra de São Miguel (AL), cidade conhecida pelas praias e casas de veraneio. Em 2024, foi reeleito, com 68% dos votos. Ele enfrentava um tratamento oncológico.

No enterro, Arthur Lira disse que seu pai lutava contra a doença havia mais de 20 anos.

“Ele dizia que a política servia para modificar a vida das pessoas mais humildes. O legado dele sempre foi se preocupar com as pessoas mais carentes. Nossa última conversa foi no dia 28, sobre a posse. Ele vivia, respirava, trabalhava e acreditava em todos os dias fazer política”, afirmou.

JOSUÉ SEIXAS / Folhapress

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