Esforço da seleção por Gabriel Jesus expõe dor de cabeça no ataque de Diniz

SÃO PAULO, SP, E TERESÓPOLIS, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O esforço da seleção brasileira para contar com Gabriel Jesus no jogo contra a Argentina reforça uma dor de cabeça que tem sido o ataque do Brasil.

A necessidade de contar com Gabriel Jesus aumentou com a lesão de Vini Jr, ainda no primeiro tempo contra os colombianos. O atacante do Real Madrid formou a dupla mais centralizada do ataque com Rodrygo, mas foi cortado pelo problema na coxa esquerda.

Os olhares se voltam para Gabriel Jesus porque o substituto imediato de Vini naquele jogo, João Pedro, não fez boa partida.

Gabriel Jesus não participou de nenhum jogo desde a lesão muscular que sofreu no Arsenal, no fim de outubro.

A seleção manteve a convocação do atacante para tentar recuperá-lo pelo menos para o jogo contra a Argentina.

Jesus tenta retomar o ritmo na Granja Comary, não foi ao jogo contra a Colômbia, mas participou dos treinos com bola. Ele foi o 24º integrante da lista. Por isso, Diniz não chamou um substituto para Vini Jr.

O MAIS CASCUDO

Gabriel Jesus é o jogador mais experiente, em termos de número de jogos, no ataque da seleção: soma 63 partidas. Em contraste, os outros convocados do setor, que está cheio de novatos, não passaram de 20.

O jogador do Arsenal é visto pelo técnico Fernando Diniz como solução para o ataque pela mobilidade que ele dá. O período com Diniz na seleção começou com Richarlison de titular, mas o atacante do Tottenham vive má fase e nem foi chamado atualmente.

JOÃO PEDRO NÃO DEU CERTO EM BARRANQUILLA

A pressão por uma reação do ataque aumentou após Diniz optar por João Pedro como substituto de Vini Jr durante o jogo contra a Colômbia.

Estreando, ele não foi bem. Teve dificuldade de acelerar o jogo, e as combinações não fluíram, a exemplo do que ocorreu logo aos 3 minutos, quando o Brasil abriu o placar.

A seleção tomou a virada por 2 a 1 e só quando estava perdendo que Diniz recorreu a outro novato, Endrick. Poucos minutos em ação, quase nada a extrair da partida.

Paulinho é outro atacante convocado e que também entrou no segundo tempo contra a Colômbia, fazendo seu primeiro jogo pela seleção principal.

“Apesar do nosso time ser jovem, nossos jogadores já estão acostumados a enfrentar grandes jogos na Europa, caso do nosso ataque: Vini, Rodrygo, Martinelli e Raphinha. Jogadores que jogam no top-1 da Inglaterra, jogam em grandes clubes, apesar de serem jovens já tem essa experiência”, afirmou André, volante da seleção,

O Brasil enfrenta a Argentina na terça-feira (21), às 21h30, no Maracanã. Nas Eliminatórias, o time acumula oito gols marcados, mas cinco foram só na estreia contra a Bolívia.

Depois, a seleção de Diniz acumulou dificuldades ofensivas: somou três gols marcados em quatro partidas. Foram duas derrotas (Colômbia e Uruguai), uma vitória (Peru) e um empate (Venezuela).

EDER TRASKINI E IGOR SIQUEIRA / Folhapress

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