SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Lorrane Santos, esposa do humorista Tiago Brito, morto a tiros dentro de sua farmácia, falou que ele “não fazia mal a ninguém” e disse que desde que recebeu a notícia parecer estar vivendo um “pesadelo”.
Lorrane escreveu nas redes sociais que Tiago era “muito querido” e que “só fazia raiva com suas brincadeiras”. O humorista Tiago Brito foi morto na terça-feira (15) com nove tiros dentro de sua farmácia, em Ipatinga, Minas Gerais.
A polícia suspeita que ele tenha morrido por causa de um vídeo postado nas redes sociais, em que ele comentava sobre um caso de traição envolvendo um morador da cidade. “Tiago era muito querido, pois não fazia mal a ninguém. Só fazia raiva com suas brincadeiras”, publicou Lorrane.
A esposa disse ainda que o humorista morreu “fazendo o que o gostava”. “Ele se foi fazendo o que gostava, fazendo entregas e tendo contato direto com o povo. Vamos seguir com muitas saudades das suas brincadeiras chatas”, escreveu.
“Se foi meu parceiro de vida e sonhos, ainda não consigo acreditar, parece ser um pesadelo e que logo irei acordar. Bitelo [apelido do humorista], nós tínhamos tantos sonhos, né? Eu te prometo, farei de tudo pelos nossos meninos, pelos nossos sonhos”, disse Lorrane Santos, esposa do humorista.
O CASO
A polícia obteve imagens de uma câmera de segurança instalada na farmácia, que registrou toda a cena.
Segundo informações preliminares, o suspeito, que ainda não foi identificado, chegou em um carro e entrou na farmácia, caminhando em direção à vítima. Os dois parecem discutir e, na sequência, o homem dispara nove vezes.
As imagens mostram que Brito, caído no chão, chega a se agarrar na perna do suspeito. O homem se desvencilha, sai da loja, entra no carro e foge em seguida.
Apesar de comerciante, Brito também mantinha um perfil no Instagram, onde postava esquetes de humor para os cerca de 18 mil seguidores.
Um inquérito foi instaurado para esclarecimento dos fatos, disse, em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais.
A perícia compareceu ao local para coletar elementos que irão subsidiar a investigação. O caso tramita na Delegacia de Crimes Contra a Vida de Ipatinga.
Redação / Folhapress