Estado de SP tem mais duas mortes por dengue; total chega a 11

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O estado de São Paulo confirmou nesta quinta-feira (15) mais duas mortes por dengue. Segundo o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde, 11 pessoas morreram em decorrência da doença em 2024. Outros 16 óbitos estão em investigação.

O estado contabiliza 51.175 casos confirmados até o momento. Destes, 72 são graves, que correspondem a condições como pulso diminuído ou indetectável, taquicardia, extremidades frias e sangramento grave.

Em 868 dos registros confirmados há algum sinal de alarme. São casos da doença que, no período de queda da febre, apresenta dor abdominal intensa, vômitos persistentes e acúmulo de líquidos.

Ainda de acordo com o painel, a febre foi o sintoma mais frequente em 83% (42.637). Em seguida, consta mialgia (77%), dor de cabeça (76%) e náuseas (40%).

Dentre as mortes registradas, um óbito ocorreu na capital paulista. A cidade, até 7 de fevereiro, teve 6.496 casos confirmados de dengue, segundo boletim epidemiológico. A taxa de incidência da doença está em 54,1.

O distrito administrativo Jaguara, na zona oeste do município, já é epidêmico, com 362 casos e incidência de 1.523,6 por 100 mil habitantes. Itaquera, na zona leste, é o que tem maior número de casos, com 527 registros.

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO AUMENTO DE CASOS?

Há diferentes explicações, segundo especialistas. Uma delas diz respeito à circulação de quatro sorotipos de dengue, o que indica que cada pessoa pode pegar a doença quatro vezes. Quando um indivíduo é infectado por um deles adquire imunidade contra aquele vírus, mas ainda fica suscetível aos demais.

Outra razão é a mudança no perfil geográfico. Locais que antes não tinham dengue passaram a ter, fazendo com que novas populações fiquem expostas à doença.

A chuva e o calor cada ano mais intensos facilitam a formação de focos do mosquito Aedes aegypti e a sua proliferação.

COMO ELIMINAR FOCOS DE DENGUE

Tampe a caixa d’água e outros reservatórios de água

Retire folhas ou sujeiras que podem gerar acúmulo de água nas calhas

Guarde pneus em locais cobertos

Guarde baldes e garrafas com a boca virada para baixo

Realize limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água

Limpe e retire acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e geladeiras

Lave as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e bucha

Jogue as larvas na terra ou no chão seco

Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida; Utilize areia nos pratos de vasos de plantas

Retire água de plantas como bambu e bromélias

Limpe as piscinas

Guarde ou jogue no lixo os objetos que podem acumular água

PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress

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