ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – O elenco do BBB 24 está dando uma certa dor de cabeça à Globo. Diretores e profissionais da empresa estão irritados com o fato de ex-participantes do reality falarem, à imprensa e em suas redes sociais, sobre supostos novos projetos na TV.
O caso explodiu após uma entrevista de Davi Brito, vencedor do BBB 24, durante os festejos juninos no Nordeste. Davi afirmou que conversa com a empresa para ter um programa só seu em breve.
“A gente está pensando em um novo programa que vai sair na Globo. Estamos adquirindo as estratégias para poder trazer essa novidade. Será logo, em breve, mas é segredo, não posso contar muita coisa ainda”, disse ele.
A reportagem apurou que não há qualquer projeto artístico em conversa com o ex-BBB, muito menos para que ele apresente um programa. Suas aparições serão limitadas a participações em programas quando convidado, ao menos neste primeiro momento.
A Globo renovará o contrato de Davi Brito até o fim do ano, mas o foco da empresa é usar Davi em projetos comerciais aproveitando sua popularidade nas redes sociais, sem previsão de projetos na televisão.
Houve incômodo também com informações que saíram direto das equipes dos ex-confinados. Uma delas seria a de que Beatriz Reis teria um quadro no Fantástico similar ao clássico Me Leva Brasil, apresentado por quase duas décadas por Maurício Kubrusly.
Quem recentemente fez, de fato, testes para uma vaga na emissora foi Alane Dias ela disputa um lugar no elenco de “Volta por Cima”, próxima trama das sete. Ex-BBBs tentarem entrar para o casting da empresa após a exposição no programa é algo normal.
O que vem irritando a Globo são os vazamentos destes testes; eles são encarados como são uma “forçada de barra” para que fãs façam pressão em redes sociais. Por enquanto, o canal só prevê usar participantes do BBB 24 de forma comercial. Hoje, oito brothers são agenciados na publicidade através da VIU Hub, empresa de gerenciamento de influenciadores criada pela emissora.
Procurada pela reportagem, a Globo preferiu não comentar o caso.
GABRIEL VAQUER / Folhapress