RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Ex-morena do É o Tchan, Juliane Almeida começou a praticar fisiculturismo há três anos e nos últimos meses, ela vinha treinando forte para participar de um dos campeonatos mais importantes dos Estados Unidos na cidade Pittsburg. A brasileira chegou entre as finalistas mas perdeu o torneio. O motivo? A arbitragem interpretou que a atleta da categoria Wellnes teria os “glúteos falsos”.
“Perdi e fiquei até o final para saber o feedback. Não sei se choro, se rio… o feedback foi que os meus glúteos não pareciam reais. Os juízes alegaram que eu teria supostamente colocado alguma coisa. Só rindo!”, começou Juliane nos stories do Instagram.
Ela continuou: “Como provo que meus glúteos são meus? Me coloco à disposição para provar que eles são grandes, cheios. No Brasil, todo mundo sabe que eu não botei nada. Mas como provar? Só diminuindo volume”, reconheceu a professora de Educação Física e Nutricionista, que mora há oito anos em Orlando, Estados Unidos, e é dona de um estúdio de musculação.
Juliane ainda contou que a arbitragem analisou o seu físico. “Eles falaram que de frente eu estou muito bem, mas que a condição da frente não está igual à de trás. Então a gente vai ter que secar os glúteos para parecer mais seco, como está na parte da frente”, continuou a atleta que pretende continuar se preparando para o Olympia, uma das competições de fisiculturismo mais importantes do mundo.
De acordo com a Muscle Contest International, a divisão Wellness destina-se a mulheres com harmonia da musculatura e sem separação muscular nítida. A Wellness é conhecida como a categoria da beleza muscular feminina com curvas naturais. A “rainha” da categoria Wellness é a brasileira Francielle Mattos que ganhou três vezes o Olympia.
A ex-dançarina disse que se sentiu injustiçada. “Fica o sentimento de ‘será que vão ser só esses jurados?’. No último, não aconteceu porque eu perdi glúteo na finalização, e não era o que a gente queria. A gente queria cheio, como veio. Fica aquela insatisfação. Fiz o meu melhor e fui injustiçada”, concluiu.
Redação / Folhapress