Explosão em mina de carvão no Irã mata ao menos 31

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma explosão em uma mina de carvão no Irã deixou pelo menos 31 mortos e outros 16 feridos, de acordo com informações fornecidas pela mídia estatal neste domingo (22).

Autoridades suspeitam que o acidente foi causado por um vazamento do gás metano nas instalações da empresa Madanjoo, localizada em Tabas, cerca de 540 km da capital do país, Teerã. Ainda de acordo com a imprensa estatal, o acidente aconteceu neste sábado (21), às 21h, por volta das 14h30 no horário de Brasília.

A mídia local iraniana havia noticiado que havia 51 mortos após a explosão, mas esse número foi atualizado horas depois pelo Ministério do Interior do Irã. A pasta também informou que 17 pessoas ainda estão desaparecidas, de modo que o número total de vítimas ainda pode ter alterações.

As equipes de resgate estão a cerca de 400 metros da provável localização dos desaparecidos, mas devem conseguir acessar ao local apenas na segunda-feira (23) devido ao acúmulo de escombros e vazamento de gás que dificultam os trabalhos.

Cerca de 69 pessoas trabalhavam em dois blocos no momento do acidente. “No bloco C havia 22 pessoas, e no bloco B, 47 pessoas”, informou a estatal iraniana.

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, lamentou o acidente e ofereceu condolências às famílias das vítimas. “Conversei com ministros e faremos o nosso melhor para acompanhar”, disse Pezeshkian à TV local. Segundo as equipes de busca, ainda há trabalhadores presos na mina.

O ministro do Trabalho, Ahmad Meydari, disse à mídia estatal que a mina passou por inspeções em agosto e estava de acordo com todas as regras de segurança. Segundo Meydari, não houve negligência, e “eventos súbitos também acontecem nas minas mais avançadas globalmente”.

A Procuradoria-Geral do Irã ordenou uma investigação sobre o caso.

No ano passado, uma explosão em uma mina de carvão em Damghan, no norte do Irã, matou seis pessoas, provavelmente também como consequência de um vazamento de gás, segundo a mídia local.

Em 2017, outros 43 mineiros morreram em uma explosão na cidade de Azad Shahr, também no norte do país, em um incidente que desencadeou a ira da população contra as autoridades.

Redação / Folhapress

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