FAB usa óculos de visão noturna para localizar vítimas de enchentes no RS; veja vídeo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Militares da FAB (Força Aérea Brasileira) estão usando óculos de visão noturna para o resgate de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

As Forças Armadas entraram em ação na última terça-feira (30), depois de o governador Eduardo Leite (PSDB) cobrar ajuda do governo federal no resgate das vítimas.

De acordo com a FAB, quando as condições meteorológicas são favoráveis à noite, militares em helicópteros H-60L Black Hawk operam usando óculos de visão noturna (NVG).

O equipamento, segundo a FAB, é capaz de apoiar as operações em diversos tipos de cenário, aumentando a segurança de voo e potencializando o emprego dos meios aéreos para que a tripulação consiga realizar missões praticamente sem referências visuais para o olho humano.

De acordo com a Força Aérea, ao avistar um helicóptero à noite, as vítimas devem, se possível, usar algum tipo de iluminação, como lanternas, para facilitar a visualização e identificação.

Vídeos divulgados pela FAB mostram o resgate à noite de pessoas com uso de cordas, em regiões próximas a alagamentos.

De acordo com a Força Aérea, dois helicópteros H-60L Black Hawk, pertencentes ao Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5°/8° GAV), participam da missão de resgate com cerca de 80 militares.

Nas primeiras horas de atuação, ainda na terça à noite, sete pessoas foram resgatadas e receberam os primeiros atendimentos na Base Aérea de Santa Maria, de onde ocorrem os pousos e decolagens.

Na quarta (1º) as missões ocorreram em Santa Maria, Itaara, Agudo e Restinga Seca. Três gestantes foram resgatadas e encaminhadas para hospitais de Santa Maria.

Nesta quinta (2), uma criança de 2 anos que estava internada em hospital de Faxinal do Soturno, município também afetado pela chuva, foi transferida com urgência. A tentativa de resgate começou ainda na quarta, mas as condições climáticas não permitiram o uso do helicóptero.

Ao todo, segundo o Ministério da Defesa, 626 militares trabalham em operações de resgate no Rio Grande do Sul, com cinco aeronaves, além de veículos terrestres e 12 embarcações da Marinha.

FÁBIO PESCARINI / Folhapress

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