SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A família de Rinaldo Oliveira Amaral, conhecido como Mingau, começou uma campanha pedindo doações de sangue para o baixista da banda Ultraje a Rigor.
As doações podem ser feitas em São Paulo ou em Santo André. Na capital paulista, a família indicou o banco de sangue na Rua Tomás Carvalhal, 711, próximo ao Metrô Paraíso. Em Santo André, as doações podem ser feitas na Avenida Dom Pedro II, 877, no bairro Jardim.
Mingau está internado na UTI do Hospital São Luiz do Itaim, em São Paulo. Ele foi transferido para a unidade de saúde no domingo (3), após ser baleado em Paraty (RJ).
O músico foi baleado na cabeça em Paraty (RJ), na madrugada de domingo (3), e recebeu os primeiros atendimentos no Hospital Hugo Miranda. Horas depois, o artista foi transferido para a capital paulista e submetido a uma cirurgia intracraniana de emergência.
“O procedimento durou cerca de 3h30. O quadro clínico é grave, e o paciente seguirá aos cuidados da Unidade de Terapia Intensiva, sedado e mantido sob ventilação mecânica”, informou o boletim do hospital assinado pelo neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira.
Mingau tem uma pousada em Paraty, e estava na cidade a negócios. “Ele foi lá para trabalhar, coitado. [Era] o único final de semana que estava sem shows. Ele estava com hóspedes lá, ele gosta de receber os hóspedes, gosta de administrar tudo de perto”, disse Sammantha Donadel, produtora da Ultraje a Rigor, ao UOL.
INVESTIGAÇÃO
Além do primeiro suspeito preso, a Polícia Militar do Rio de Janeiro identificou mais três pessoas que podem estar envolvidas no ataque a tiros ao baixista da banda Ultraje a Rigor, Rinaldo Oliveira Amaral, conhecido como Mingau.
A nota da Polícia informa que o suspeito preso estava com uma pistola “calibre 40, drogas, dois carregadores e kit rajada”. “[A arma] será encaminhada para exame de perícia […] No local do crime foram recolhidos estojo e projétil do mesmo calibre da arma apreendida. O amigo da vítima será ouvido novamente na delegacia. Outros três acusados foram identificados e diligências seguem para localizar os envolvidos. A investigação está em andamento”, diz o texto.
O delegado Marcello Russo, responsável pela investigação, ressaltou que o local do ataque é conhecido por ser um ponto de compra e venda de drogas ilícitas. “Onde o tráfico de drogas atua, muitas vezes, armado no local. Ao ver esse carro entrando, uma picape escura, [os atiradores] podem ter se confundido e efetuado algum disparo que acabou atingindo esse integrante da banda Ultraje a Rigor”, disse Russo em entrevista ao Bom dia Brasil (Globo).
Redação / Folhapress