SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A família do rapper Tupac Shakur, morto em 1996, contratou o advogado Alex Spiro, conhecido por representar celebridades, para investigar possíveis conexões entre Sean “Diddy” Combs e o assassinato de Tupac, conforme confirmado pelas revistas Rolling Stone e Billboard.
A morte de Tupac, baleado em Las Vegas em 1996, continua sem solução, e a contratação de Spiro sugere uma nova tentativa de desvendar o mistério, que envolve alegações antigas e recentes.
Em setembro de 2023, após 27 anos, um suspeito foi formalmente acusado pelo assassinato de Tupac Shakur, em Las Vegas, em 7 de setembro de 1996. Duane Keith “Keffe D” Davis, ex-integrante da gangue Crips, foi preso e acusado de envolvimento na morte de Tupac. Davis afirmou que Combs ofereceu US$ 1 milhão para que o ataque fosse realizado. O julgamento de Davis está marcado para março de 2025, e as investigações podem lançar nova luz sobre essas alegações.
Desde sua morte trágica e precoce, tornou-se um símbolo, uma espécie de mártir para a militância no hip-hop. A prisão de Duane Keefe Davies, “Keefe D”, para os mais familiarizados com o caso, deu aos fãs, parentes e amigos do rapper o alívio de saber que sua morte não ficou impune.
Diddy, que foi um dos nomes mais influentes da música nos anos 1990, nega qualquer ligação com o crime.
Além das investigações sobre a morte de Tupac, Combs foi preso, em setembro deste ano, após acusações de tráfico sexual e extorsão.
O caso judicial ocorre após um ano em que o músico enfrentou processos de várias mulheres, incluindo sua ex-parceira Casandra “Cassie” Ventura, que o acusou de abuso sexual e físico. Em uma declaração feita em dezembro passado, Combs se defendeu contra o que descreveu como “acusações repugnantes” feitas por “pessoas em busca de um pagamento rápido”.
Spiro, advogado de destaque, já defendeu figuras como Jay-Z e Elon Musk. Recentemente, ele conseguiu a absolvição de Alec Baldwin em um caso de homicídio culposo e agora lidera a investigação que busca esclarecer o papel de Combs no assassinato de Tupac.
Redação / Folhapress