SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Presidente do Nacional, Alejandro Balbi afirmou na última quinta-feira (29) que a família de Juan Izquierdo receberá o salário do zagueiro durante oito anos. O jogador morreu na última terça-feira (27) após passar mal em jogo contra o São Paulo, pela Copa Libertadores.
“Está escrito no estatuto que tem a Associação Uruguaia de Futebol (AUF). Uma parte importante do que se paga e recebe, neste caso a viúva e seus filhos, é pago pela AUF de acordo com o convênio e regulamento vigente”, disse Alejandro Balbi, presidente do Nacional, em contato com a imprensa durante o velório de Izquierdo.
O QUE ACONTECEU
A Associação Uruguaia de Futebol (AUF) será a responsável pelo pagamento. O presidente da entidade Ignacio Alonso confirmou a informação também em contato com a imprensa local durante o velório do zagueiro.
“Continuamos a servi-los porque a vida continua e infelizmente há uma família desfeita e uma viúva com muitas coisas para lidar desde cedo, com dois pequeninos que precisam de muito apoio e contenção”, disse Alonso.
O pagamento dos salários está previsto no estatuto do futebol uruguaio. Izquierdo teve morte encefálica após uma parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca.
Izquierdo era casado e tinha dois filhos. O defensor do Nacional foi pai pela segunda vez 11 dias antes de morrer.
MORTE ENCEFÁLICA
Izquierdo sofreu uma arritmia seguida de parada cardíaca na última quinta-feira (22). Nesta terça (27), o Nacional anunciou a morte do jogador, que teve morte encefálica.
Ele estava internado na UTI no Hospital Israelita Albert Einstein. O zagueiro caiu sozinho no gramado do MorumBis durante o jogo contra o São Paulo, pela Libertadores, e precisou ser reanimado mais tarde.
Ele foi atendido por médicos dos dois times no gramado e deixou o estádio de ambulância. O atleta chegou ao hospital em parada cardíaca, e manobras de ressuscitação foram feitas. Um desfibrilador também foi usado.
O quadro do jogador piorou no último domingo, com “progressão do comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana”. Ele passou por cuidados intensivos neurológicos e estava respirando por meio de ventilação mecânica.
Redação / Folhapress