Fãs e familiares se despedem de Agnaldo Rayol em velório na Alesp

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O corpo de Agnaldo Rayol, que morreu na madrugada de segunda-feira (4) após sofrer um acidente doméstico, é velado nesta terça-feira (5) em São Paulo.

Cerimônia acontece na Assembleia Legislativa. O velório, aberto ao público, acontece entre as 8h e as 14h.

O enterro acontece à tarde. Agnaldo Rayol será sepultado às 16h em cerimônia fechada para amigos, familiares e imprensa no bairro Morumbi.

Amigos enviaram coroas de flores para o velório. Às 7h, havia no local coroas enviadas por Faustão, pela Bandeirantes e pela Fundação Padre Anchieta. Por volta das 9h, flores enviadas por Raul Gil também chegaram ao local.

CANTOR MORREU APÓS ACIDENTE DOMÉSTICO

Agnaldo Rayol morreu aos 86 anos na madrugada de segunda-feira (4). Ele teve um traumatismo craniano após sofrer um acidente em casa, diz áudio exclusivo enviado ao UOL pela assessoria do artista.

Ele sofreu uma queda enquanto ia ao banheiro durante a madrugada. Rayol morava em Santana, na zona norte de São Paulo, com uma cuidadora e uma pessoa da família. Agnaldo teve um corte na cabeça e foi levado ao hospital ainda lúcido.

A ambulância demorou cerca de 40 minutos para chegar ao local. Durante este tempo, Agnaldo recebeu atendimento pelo telefone, em cinco ligações para o SAMU. Procurada pelo UOL, a Secretaria Municipal de Saúde lamentou a morte do artista e informou que vai apurar os detalhes do atendimento.

ARTISTA DESDE A INFÂNCIA

Agnaldo Rayol ficou conhecido pelas músicas românticas. Com seu tom barítono, ele interpretava músicas em português e italiano. Duas delas apareceram em novelas da Globo: “Mia Gioconda”, em “O Rei do Gado”, e “Tormento d’Amore”, abertura de “Terra Nostra”.

Ele começou a cantar aos cinco anos. Rayol começou a carreira se apresentando na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, no programa Papel Carbono. Depois, sua família se mudou para Natal e Agnaldo passou a se apresentar em rádios locais. Com as mudanças de voz na adolescência, no entanto, precisou fazer uma pausa na carreira.

No final dos anos 50, tornou-se um fenômeno. Passou a gravar seus próprios discos com composições de nomes como Tom Jobim, Vinícius de Moraes e Erasmo Carlos. Sua interpretação de “Ave Maria” virou uma febre nacional.

Rayol foi um galã nas telinhas e telonas. Na Record, apresentou o “Agnaldo RayoI Show” e o “Corte RayoI Show”, este ao lado de Renato Côrte Real. Também passou a investir na carreira de ator em filmes como “Agnaldo, Perigo à Vista” (1969) e “Possuídas pelo Pecado” (1976).

Redação / Folhapress

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