SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A tradicional Feira da Diversidade que precede a Parada LGBT+ em São Paulo, e que será realizada nesta quinta (30) no Memorial da América Latina (zona oeste), promete novidades neste ano. Uma delas é a mobilização de uma força-tarefa para promover a inclusão do maior número de PCDs (pessoas com deficiências) no evento, que ocorrerá das 9h às 22h, com três palcos oferecendo dezenas de atrações.
“Desde a hora em que a pessoa com alguma deficiência chegar à feira, ela será assessorada e conduzida pelo espaço”, conta Heitor Werneck, diretor artístico do evento, que quer fugir da definição de nichos dedicados, salientando a importância da inclusão total.
Entre as ferramentas e apoios que estarão disponíveis no espaço estão intérpretes de Libras e audiodescrição das apresentações dos palcos em telões e piso tátil para a orientação de cegos, que serão acompanhados por todo o local por voluntários prontos para descrever o que está acontecendo.
Haverá, ainda, uma área especialmente preparada para autistas e neurodivergentes, um pouco afastada do palco principal, com luzes menos intensas e abafadores de ruído, separada do resto do público para evitar empurrões e reduzir estímulos irritantes.
“Haverá também espaços para pessoas da terceira idade, com cadeiras em frente aos palcos, para cadeirantes e elevações para pessoas de baixa estatura, além de uma ambulância pronta para qualquer eventualidade que será uma verdadeira UTI móvel para atender quaisquer casos”, acrescenta Werneck.
No dia da Parada, haverá ainda a já tradicional ala das pessoas com deficiência, organizada há sete anos por Werneck e pelo diretor cultural do evento, Diego de Oliveira.
Para dar ainda mais apoio aos participantes, haverá no ponto de encontro da ala disponibilidade de carregamento para cadeiras de roda elétricas e banheiros acessíveis, além de equipes de atendimento médico ao longo de todo o percurso.
LUIZA PASTOR / Folhapress