Filha de Kurt Cobain presta homenagem ao pai, morto há 30 anos: ‘Gostaria de ter conhecido ele’

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Frances Bean Cobain, filha do músico Kurt Cobain (1967-1994) postou um texto e algumas fotos em homenagem ao seu pai no Instagram, nesta sexta-feira (5). O líder do Nirvana, considerada uma das maiores bandas de rock, morreu há 30 anos em Seattle, Estados Unidos.

“A maior lição aprendida pelo luto, desde que tenho consciência, é que ele serve a um propósito. A dualidade de vida e morte, dor e alegria, yin e yang, precisam existir lado a lado ou nada disso teria qualquer significado”, começou no relato Frances, que tinha 1 ano e 8 meses quando Kurt morreu .

Frances, que é fruto do relacionamento de Kurt com a cantora Courtney Love, continuou: “Gostaria de ter conhecido ele. Gostaria de ter conhecido o meu pai. Eu gostaria de saber a cadência de sua voz, como ele gostava de seu café ou como era ser colocada na cama depois de uma história para dormir. Sempre me perguntei se ele teria capturado girinos comigo durante os verões abafados de Washington ou se cheirava a Camel Lights e nesquik de morango (seus favoritos, segundo me disseram).”

A modelo e artista visual ainda contou que avó Wendy dizia o quanto ela se parecia com o pai e reconheceu que, apesar de não ter tido muito contato com o pai, aprendeu muitas coisas com a sua morte precoce. “Ele me deu uma lição sobre a morte que só pode acontecer por meio da experiência VIVA de perder alguém. É o dom de saber com certeza, que quando amamos a nós mesmos e aos que nos rodeiam com compaixão, com abertura, com graça, o nosso tempo aqui se torna mais significativo”, completou.

Por fim, ela relembrou de uma carta que foi escrita por ele. “Kurt me escreveu uma carta antes de eu nascer. A última linha diz: “onde quer que você vá ou onde quer que eu vá, sempre estarei com você”. Ele cumpriu esta promessa porque está presente de muitas maneiras. Seja ouvindo uma música ou através das mãos que compartilhamos, nesses momentos posso passar um tempinho com meu pai e ele se sente transcendente. Para quem já se perguntou como seria viver ao lado das pessoas que perderam, hoje estou mantendo você em meus pensamentos. O significado da nossa dor é o mesmo”, afirmou a modelo .

Redação / Folhapress

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