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Filipe Luís vê Flamengo com intensidade que sonhou, mas lesões ligam alerta

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – “Podemos evoluir, mas o nível de intensidade hoje é o sonhado quando eu cheguei aqui antes de assumir”. Estas foram as palavras de Filipe Luís após a vitória por 2 a 1 sobre o Vasco, que garantiu o Flamengo em sua sétima final consecutiva de Campeonato Carioca. No mesmo jogo, porém, Bruno Henrique se lesionou, está fora do primeiro jogo da decisão contra o Fluminense, e aumentou a lista de contundidos por problemas musculares.

Antes do camisa 21, outros quatro já tinham ido parar no departamento médico pela mesma situação. Confira em detalhes cada um:

Alex Sandro (lateral-esquerdo) – lesão muscular grau 1 na coxa esquerda. Já está à disposição.

Michael (atacante) – lesão muscular na posterior da coxa esquerda. Tem chances de retornar no segundo jogo da final.

Everton Cebolinha (atacante) – pequena lesão no músculo posterior da coxa direita. Tem chances de retornar no segundo jogo da final.

Juninho (atacante) – edema muscular na coxa direita. Já está à disposição.

Apesar da situação, não existe um grande alarde internamente neste momento. Há uma avaliação de que esses problemas físicos são naturais do futebol. Com o clima e o gramado ruim, isso ainda se potencializa. Filipe Luís chegou a dizer que prefere que as lesões aconteçam agora, ainda no Estadual, para que retornem e estejam prontos na parte mais decisiva da temporada.

Entre os lesionados, alguns já vem sofrendo com isso há mais tempo, principalmente Everton Cebolinha. O atacante teve seis problemas físicos desde o início do ano passado. Além do atual, foram eles: lesão na panturrilha em abril (21 dias fora), lesão na coxa em junho (8 dias fora), problema no quadril entre junho e julho (29 dias fora), problema muscular na coxa em agosto (6 dias fora) e o rompimento no tendão de Aquiles em agosto que o tirou até janeiro (171 dias).

‘JOGADOR SEM INTENSIDADE NÃO JOGA NAS GRANDES LIGAS’

Filipe Luís é um defensor ferrenho do jogo em alta intensidade e busca isso a todo o momento. O treinador, inclusive, já declarou que podem ter técnicos que treinem tanto quanto ele, porém duvida que seja superado neste quesito. Em sua avaliação, jogador que não é intenso atualmente fica para trás.

“Eu assisto muito jogo. Muito jogo mesmo. E nesta terça-feira (11) um jogador sem intensidade não joga nas grandes ligas. Além de qualidade técnica, o jogador tem que ter resistência. É um novo tipo de atleta. O jogo moderno pede essa intensidade. Eu peço isso. Os jogadores de frente são os que mais correm no time. Com certeza acredito que podemos manter a intensidade. Correndo certo se corre menos. Podemos evoluir, mas o nível de intensidade hoje é o sonhado quando eu cheguei aqui antes de assumir. Isso se constrói desde os treinamentos. Os jogadores dão a vida em cada treino”, disse o técnico.

CONTROLE DE CARGA

O Flamengo já identificou a necessidade de levar alguns jogadores com bastante cautela. Alex Sandro foi poupado em algumas oportunidades na temporada passada justamente pelo lado físico, e Michael teve a mesma lesão em 2024, mas em coxas diferentes. Na época, ele ficou 34 dias fora. A comissão técnica trabalha com a fisiologia para entender quem pode jogar e quantos minutos.

Alguns atletas alternam os dias de treino e de trabalhos internos. É o caso principalmente de Nico De la Cruz. Arrascaeta também foi poupado algumas vezes pensando nesse controle de carga. E no último sábado foi a vez de Danilo, que treinou normalmente nesta segunda-feira (10) e vai para o jogo na quarta.

FLA ADOTA NOVOS MÉTODOS DE PREVENÇÃO DE LESÕES

A gestão atual do Flamengo adotou novos métodos de prevenção de lesão. Para isso, o clube comprou mais um aparelho de ultrassom e contratou o ultrassonografista e radiologista Bruno Hassel para fazer um acompanhamento semanal dos atletas.

A avaliação é a de que o ultrassom fornece um diagnóstico mais preciso que as câmaras hiperbáricas. Com isso, as quatro que o Rubro-Negro possui passaram a ser inutilizadas.

O movimento é mais um no processo de reformulação pesada que o departamento médico tem sofrido. A avaliação da nova diretoria é a de que o setor não funcionava da maneira desejada.

BRUNO BRAZ / Folhapress

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