Filipe Toledo quer bicampeonato ‘em casa’ para manter hegemonia brasileira

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Filipe Toledo foi o cara a ser batido nesta temporada e tem a chance de se tornar bicampeão mundial de surfe. O brasileiro liderou o ranking o Circuito Mundial e precisará vencer apenas um oponente nas ondas de Trestles, na Califórnia (EUA), para levar pela segunda vez consecutiva o título mundial.

Filipinho é o atual campeão mundial e se classificou para o Finals na primeira colocação do ranking mundial. Os cinco primeiros disputam o título da Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês).

Dessa forma, ele já está garantido na grande final, enquanto Griffin Colapinto (EUA), Ethan Ewing (AUS), João Chumbinho (BRA) e Jack Robinson (AUS) disputam a outra vaga na decisão.

O formato de disputa é simples: 5º colocado (Robinson) enfrenta o 4º (Chumbinho). Quem vencer pega o 3º (Ewing), quem avançar encara o 2º Colapinto, sempre em bateria única. Quem sobreviver no final, encara Filipinho em melhor de três baterias.

Filipe acumula bons resultados no “quintal de casa”. O brasileiro se mudou para a Califórnia em 2014 e mora lá desde então.

Brasil tem 100% de aproveitamento no Finals. Desde que o modelo foi implementado, em 2021, todas as finais foram 100% verde-amarelas. E o cenário pode se repetir, caso Chumbinho chegue à decisão.

A janela para a realização do Finals começa nesta sexta-feira (8) e termina no dia 16 de outubro. De acordo com o site Surfline, a expectativa é que a etapa aconteça no sábado (9) ou entre os dias 13 e 15. O sportv transmite ao vivo, bem como o site e aplicativo da WSL.

A temporada de Filipe Toledo

Venceu três das dez etapas do Circuito. Sempre que chegou à final em 2023, Filipinho terminou com a taça.

Foi o melhor brasileiro da temporada, e se classificou para as Olimpíadas de Paris 2024. João Chianca, o Chumbinho, também garantiu vaga.

Chegou ao Finals pela terceira vez consecutiva. Perdeu para Gabriel Medina na decisão de 2021 e foi campeão em cima de Italo Ferreira em 2022.

Filipinho em Trestles

Entre 2013 e 2017, o brasileiro garantiu um título e parou duas vezes nas semifinais. Na época, Trestles era palco de uma das etapas do Circuito Mundial.

O evento saiu do calendário por dois anos, e retornou como palco da disputa pelo título.

Filipe sempre esteve na “grande final”, com um título e um vice.

No feminino

O Brasil não terá representante na disputa feminina. Tatiana Weston-Webb terminou na oitava colocação e não se classificou.

Carissa Moore (EUA), Tyler Wright (AUS), Caroline Marks (EUA), Molly Picklum (AUS) e Caitlin Simmers (EUA) são as finalistas.

CAROLINA ALBERTI / Folhapress

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