Filme sobre a vida de Mussum é o grande vencedor da 51ª edição de Gramado

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Festival de Cinema de Gramado encerrou neste sábado (19), a sua 51ª edição. O evento começou na sexta-feira, 11 de agosto, e representa um dos três principais festivais que promovem lançamentos do cinema brasileiro, ao lado da Mostra de Tiradentes e do Festival de Brasília.

O longa-metragem “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane, foi o grande vencedor da noite, levando seis das categorias amplas, incluindo a de melhor filme. Aílton Graça, que vive Mussum, recebeu o kikito de melhor ator, enquanto melhor trilha musical ficou com Max de Castro, pelo trabalho no mesmo filme. Também foram premiados os coadjuvantes Neusa Burges e Yuri Marçal. O troféu do Júri popular encerra a sequência de vitórias do longa.

Segundo a sinopse do filme, “Mussum, O Filmis” narra a trajetória de vida de Antônio Carlos Bernardes Gomes muito além do Mussum que o grande público conhece, a infância pobre, a carreira militar, a relação com a Mangueira, o sucesso com os Originais do Samba, além de bastidores ‘d’Os Trapalhões'”. Mussum, um ícone do humor nacional, faleceu, em 1994 aos 53 anos, após complicações decorrentes de um transplante de coração.

Entre os outros vencedores, Petrus Cariry foi agraciado por melhor direção e melhor fotografia, com o filme “Mais Pesado é o Céu”. Também recebeu o troféu de melhor montagem, prêmio que divide com Firmino Holanda. O filme rendeu a Ana Luiza Rios o prêmio especial do júri.

O longa-metragem “Tia Virgínia”, de Fábio de Meira, recebeu o troféu do Júri da critica, além de melhor atriz, para Vera Holtz, melhor roteiro, para Fábio Meira, melhor direção de arte, para Ana Mara Abreu, e melhor desenho de som, para Rubem Valdés.

Nas premiações específicas para filmes gaúchos, Hamlet, de Zeca Brito, se destacou com cinco vitórias. Levou os kikitos de melhor filme e melhor direção, montagem e fotografia, além de melhor ator, para Frederico Restori. “Anhangabaú”, de Lufe Bollini, levou o prêmio de melhor longa-metragem documental.

A edição deste ano do Festival de Cinema de Gramado foi surpreendida pela morte de Léa Marcelo Garcia, na terça feira, dia 15, aos 90 anos. A atriz receberia um troféu Oscarito pela sua contribuição ao cinema nacional. O prêmio foi recebido por seu filho, Marcelo, e completa os quatro Kikitos que Léa recebeu em vida.

Confira abaixo a lista de premiados no 51º Festival de Cinema de Gramado.

Longas-metragens Brasileiros

Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane

Melhor direção: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”

Melhor ator: Aílton Graça, por “Mussum, O Filmis”

Melhor atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia”

Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia”

Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”

Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”

Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis”

Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia”

Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis”

Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis”

Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia”

Prêmio especial do júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu”

Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira

Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane

Longas-metragens Gaúchos

Melhor filme: “Hamlet”, de Zeca Brito

Melhor direção: Zeca Brito, por “Hamlet”

Melhor ator: Frederico Restori, por “Hamlet”

Melhor atriz: Carol Martins, por “O Acidente”

Melhor roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente”

Melhor fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet”

Melhor direção de arte: Richard Tavares, de “O Acidente”

Melhor montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet”

Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto”

Melhor trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto”

Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues

Longas-metragens Documentais

Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini

Redação / Folhapress

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