RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O Zenit fez uma sondagem a Pedro, mas mesmo que os russos concretizem o aceno de uma proposta na casa dos 25 milhões de euros (cerca de R$ 131 milhões), o Flamengo fará jogo duro e não está disposto a vender seu atacante mais uma vez.
O Zenit fez uma consulta aos empresários do camisa 9 demonstrando o interesse na contratação. Os russos, porém, ainda não fizeram uma proposta oficial ao Flamengo.
O time rubro-negro, no entanto, só está disposto a vender Pedro caso algum clube apareça com o valor da multa rescisória, algo que ainda está muito distante de acontecer, já que ela está na casa dos 100 milhões de euros (cerca de R$ 527 milhões).
O rigor em relação ao atacante foi externado publicamente pelo presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.
O clube da Gávea ainda possui uma rusga com o Zenit pelo fato dos russos terem feito jogo duro para negociar Claudinho e Wendel, o que torna a transação ainda mais improvável.
Além disso há a questão técnica, já que mesmo que Pedro esteja sendo menos utilizado por Jorge Sampaoli, o treinador conta com ele para a reta final da temporada.
Antes do Zenit, Pedro foi alvo do Al Hilal, da Arábia Saudita, e não se empolgou. E também teve o nome especulado no Benfica, de Portugal.
FLAMENGO JÁ FEZ JOGO DURO POR PEDRO COM PALMEIRAS
Pedro já tinha sido objeto de desejo do Palmeiras no ano passado. À época, o time alviverde sinalizou proposta de R$ 110 milhões e mais um jogador ao Flamengo.
O clube rubro-negro, porém, bateu o pé e não quis cedê-lo para o rival que mais tem disputado títulos com ele. A decisão frustrou os planos do atacante, que admitiu que cogitou ir para o clube paulista.
“Passou pela minha cabeça que eu precisava de uma oportunidade. A diretoria [do Flamengo] não liberou [a negociação com o Palmeiras]. Eu tenho em mente que só vou fazer algo que o Flamengo liberar. Foi de clube para clube”, disse o camisa 9 ao UOL em setembro do ano passado.
MINUTAGEM DIMINUIU COM SAMPAOLI
Paralelamente a isso, Pedro tenta recuperar espaço no Flamengo de Sampaoli. O jogador viu os minutos em campo diminuírem, principalmente após o episódio em que foi agredido pelo preparador físico Pablo Fernández já demitido do clube.
Nos últimos cinco jogos, foi titular apenas contra o Cuiabá e foi acionado na reta final contra São Paulo e Coritiba, pelo Brasileiro, e Grêmio, pela Copa do Brasil. Ele não entrou contra o Olimpia, no jogo da volta das oitavas da Libertadores.
Até o jogo contra o Atlético-MG, quando ocorreu a agressão do preparador, Pedro somou 1.250 minutos em 23 jogos sob o comando de Sampaoli, o que dá uma média de 54,3 minutos.
Após aquela partida, o camisa 9, que também protagonizou uma ausência ao treino sem justificativa prévia, somou 139 minutos em quatro jogos, o que dá uma média de 34,75 minutos.
BRUNO BRAZ / Folhapress