Francesa Edith Piaf vai ganhar filme animado feito com inteligência artificial

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um filme biográfico da cantora francesa Edith Piaf (1915-1963) que utiliza inteligência artificial para recriar sua voz e imagem está sendo produzido pela Warner Music Entertainment em associação com o espólio da artista.

“Edith” terá 90 minutos e será ambientado em Paris e Nova York das décadas de 1920 a 1960. O filme será narrado por uma simulação da voz da cantora gerada por inteligência artificial e, de acordo com a produtora, vai revelar aspectos de sua vida que eram desconhecidos anteriormente.

“A animação vai proporcionar uma abordagem moderna à sua história, enquanto a inclusão de imagens de arquivo, performances de palco e TV, imagens pessoais e entrevistas na TV oferecerá ao público um olhar autêntico sobre os momentos significativos da vida de Piaf”, afirmou a Warner ao anunciar o projeto.

“Edith”, produzido produzido junto à empresa Seriously Happy, vai juntar recriações da voz e da imagem da cantora com gravações originais de sucessos como “La Vie en Rose e “Non, Je Ne Regrette Rien”. O filme pare da ideia de Julie Veille e foi escrito por Veille e Gilles Marliac.

“Foi o maior privilégio trabalhar ao lado do espólio de Edith para ajudar a trazer sua história para o século 21. Ao criar o filme, continuamos nos perguntando: ‘Se Edith ainda estivesse conosco, que mensagens ela gostaria de transmitir às gerações mais jovens?'”, disse Veille em um comunicado.

“Sua história é de uma incrível resiliência, de superar desafios e desafiar normas sociais para alcançar a grandeza -e é tão relevante agora quanto era naquela época. Nosso objetivo é utilizar os avanços mais recentes em animação e tecnologia para levar essa história atemporal a públicos de todas as idades.”

Alain Veille, CEO da Warner Music France, comentou sobre a importância do projeto.

“Edith é uma das maiores artistas da França e ainda é motivo de muito orgulho para o povo francês. É um ato de equilíbrio delicado ao combinar nova tecnologia com artistas do patrimônio, e era imperativo para nós que trabalhássemos em estreita colaboração com o espólio de Edith e conduzíssemos este projeto com o máximo respeito.”

Redação / Folhapress

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