RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Frente Ambientalista lista posição em 40 projetos prioritários diante de tragédia no RS

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Frente Parlamentar Mista Ambientalista apresentou uma lista de projetos ambientais prioritários para combater os impactos das mudanças climáticas. A lista foi divulgada nesta terça-feira (7), em meio à tragédia por provocada por chuvas extremas no Rio Grande do Sul.

São mais de 40 propostas que tratam sobre adaptação climática, perdas e danos, educação climática e fazem posicionamentos contrários a matérias que flexibilizam o Código Florestal e a Lei de Proteção da Vegetação Nativa.

O grupo aponta textos que defende para aprovação ou rejeição e também endossa uma série de vetos presidenciais para proteger o meio ambiente e evitar retrocessos em políticas ambientais, como aqueles relacionados à regularização fundiária na amazônia e ao uso de agrotóxicos.

“Muitas proposições negativas foram aprovadas no Congresso e viraram leis nos últimos anos, apesar dos diversos alertas da bancada ambientalista, da sociedade civil e de especialistas. Isto contribuiu para agravar o quadro de catástrofe climática”, diz a Frente.

Um dos projetos citados é a aprovação da lei do marco temporal no Congresso, mesmo após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a inconstitucionalidade da tese que limita a demarcação de terras indígenas.

O documento foi apresentado durante uma entrevista coletiva na Câmara dos Deputados nesta terça-feira. O coordenador da Frente, deputado Nilto Tatto (PT-SP), afirmou que matérias aprovadas pelo Congresso recentemente têm o potencial de agravar os efeitos dos eventos climáticos extremos.

“E fazer com que tenhamos eventos ainda mais dramáticos, como assistimos no litoral norte de São Paulo, no sul da Bahia, a seca no norte do país. Tudo isso já foi alertado pela ciência e não foi levado a sério por este Congresso Nacional”, disse.

A Frente defende a inclusão no esforço legislativo concentrado para a aprovação consensual de projetos referentes à tragédia climática no Rio Grande do Sul, de um pacote de cinco matérias sobre legislação de clima.

O grupo quer a aprovação do projeto de lei de 2021 que estabelece planos de adaptação à mudança do clima, do estatuto de cidades, que tramita em PL de 2023, da PEC do Clima, de 2021, de PL que cria a política nacional para a conservação e o uso sustentável do bioma marinho.

ANA POMPEU / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS