Frio diminui e São Paulo se prepara para uma nova onda de calor

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os dias gelados —que fizeram a cidade de São Paulo, por exemplo, registrar nesta semana o dia mais frio do ano— estão contados. Uma onda de calor deverá elevar a temperatura a marcas acima de 30°C a partir deste fim de semana em várias regiões do país, inclusive no Sudeste.

Uma onda de calor é caracterizada quando a temperatura fica ao menos 5°C acima da média para o período. Esse fenômeno deverá se manter até meados da próxima semana.

Segundo a Climatempo, uma forte massa de está se estabilizando na região central, o que favorece o aumento das temperaturas, principalmente no período da tarde.

Essa elevação, aponta o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), será gradual a partir desta quinta-feira (15), quando a previsão aponta a marca de até 27°C na capital paulista —um contrataste com os 13,4°C da menor temperatura média máxima do ano, registrada na última terça-feira (13) no município.

No sábado, a previsão aponta 30°C de máxima e no domingo, 32°C, também na cidade de São Paulo.

A Climatempo afirma que a nova massa de ar quente está sendo impulsionada pela formação de uma alta pressão em médios níveis da atmosfera, o que intensifica a circulação de ventos quentes no interior do país.

O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo, alerta para a amplitude térmica, ou seja, a diferença entre as temperaturas mínimas e máximas dos próximos dias.

Para esta quinta, por exemplo, a previsão é de apenas 11°C nas primeiras horas da manhã, quando o dia começa com formação de névoa úmida, mas aos poucos o sol predomina.

No domingo, quando a máxima esperada é de 32°C, a mínima prevista é de 17°C.

Há também alerta para os baixos índices de umidade relativa do ar, que tendem a ficar abaixo de 30%. De acordo com o Inmet, ele é válido para praticamente todo o estado de São Paulo.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estabelece que índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde. Além do ressecamento das vias aéreas, a poluição acaba piorando doenças respiratórias.

Não há previsão de chuva na região metropolitana para os próximos dias.

Redação / Folhapress

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