Funk carioca, no Rock in Rio, agita menos que o paulista, mas consagra pioneiros

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O público que ficou no Espaço Favela no “Dia Brasil” viu a história do funk desfilar em pouco mais de uma hora.

Pioneiros do funk carioca, como Buchecha, Cidinho e Doca e Tati Quebra Barraco, cantaram para ótimo público, apesar de menor do que o do show anterior, com funkeiros paulistanos como Livinho e MC Hariel.

A apresentação do “Para Sempre: Baile de Favela”, dos cariocas, começou com atraso de 30 minutos.

Cardosão, MC do Funk Orquestra e uma espécie de cover de Mr. Catra, abriu o show para Buchecha, Cidinho e Doca, MC Carol, MC Kevin o Chris e Tati Quebra Barraco.

A risada e voz rouca de Cardosão causaram boa surpresa no público, que dançou sucessos do início do século da Furacão 2000.

O som potente, que marcou a apresentação anterior dos funkeiros paulistanos, continuou na vez dos cariocas. Os graves da caixa de som deram mesmo a sensação de um baile em favela.

Violoncelos, violinos e instrumentos de sopro do Funk Orquestra formaram bom molho.

Buchecha emendou trechos de “Nosso Sonho”, “Males” e “Meu Compromisso”, da época de dupla com Claudinho. Completo, o “Rap do Salgueiro” foi cantado em coro pelo público.

No trecho de “Rap do Silva”, até seguranças, bombeiros civis e demais colaboradores do Rock in Rio dançaram.

O ritmo caiu quando o DJ tocou sequência de gravações de funks atuais, mas voltou a esquentar quando Cidinho & Doca subiram ao palco cantando “Só Quero É Ser Feliz” e “Rap das Armas”. Sobrou até um “Casca de Bala” em versão funk.

O show ainda teve Tati Quebra Barraco e MC Carol, que balançaram o público com a pimenta que as consagrou. Carol, especialmente, fez os fãs delirarem com o “Meu Namorado É Maior Otário”.

Kevin O Chris, o mais novo entre os escalados, fechou a noite do palco Favela com “Dentro do Carro”, “Evoluiu” e “Tu Tá Na Gaiola”, sucessos que colam nos bailes e da internet e são sinais de que a semente plantada por Buchecha, Cidinho & Doca e outros seguirá rendendo frutos.

YURI EIRAS / Folhapress

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