SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O G10 Favelas em parceria com a farmacêutica Novartis e o Grupo Sou + Favela lançaram nesta quinta-feira (24), em São Paulo um projeto para levar informações sobre diversas doenças para moradores de áreas periféricas.
Chamado +Vida, o programa inclui anemia falciforme, câncer de mama, doença de Chagas e doenças cardíacas, além de ações ambientais que podem impactar a saúde das famílias.
O primeiro módulo abordará a anemia falciforme, doença genética mais predominante no Brasil e que aflige de 50 mil a 60 mil pessoas. A doença é caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias), que dificulta a circulação e a chegada do oxigênio aos tecidos e desencadeia uma série de sintomas, como dor crônica e infecções.
O objetivo desta primeira fase, diz o G10 Favelas, é promover o conhecimento sobre a doença na comunidade e, sobretudo, combater desinformação.
Uma das ações que serão desenvolvidas durante os seis meses de parceria será os “Embaixadores do +Vida”. Essa etapa reunirá 50 presidentes de ruas (espécie de agentes comunitários), que se tornarão representantes do programa.
Todos eles receberão curso de capacitação, no qual aprenderão como divulgar informações sobre a doença para cada família.
As aulas serão ministradas pela enfermeira Berenice Kikuchi, doutora em saúde e desenvolvimento.
Além disso, serão realizados seis episódios de podcast no +Favela TV que terá a presença de Gilson Rodrigues, presidente nacional do G10 Favelas, e representantes da Novartis.
Um documentário sobre o tema também será produzido. Além disso, a parceria prevê um filme institucional mostrando as ações do programa. Essas produções serão realizadas pelo Sou + Filmes de Favela.
Renato Carvalho, presidente da Novartis Brasil, considera que a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças é essencial para o país ter um sistema de saúde sustentável.
“Ampliar a informação disponível para a população é um passo muito importante nessa direção. Estamos muito felizes em concretizar esta parceria com o G10 Favelas “, afirmou Carvalho.
FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress