SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Justiça aceitou pedidos da gestão Ricardo Nunes (MDB) para atuar como assistente de acusação nos processos que investigam empresas de ônibus suspeitas de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Com isso, a prefeitura se dispõe a ajudar o Ministério Público de São Paulo a contribuir com documentos e outras formas de aprofundamento da investigação.
O pedido faz parte de discurso da administração emedebista de que é vítima no processo, e não tem responsabilidade em eventuais irregularidades.
As ilegalidades foram detalhadas em denúncia elaborada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo) contra as empresas Transwolff e UPBus, que transportam cerca de 700 mil passageiros por dia e receberam mais de R$ 800 milhões da Prefeitura de São Paulo em 2023.
O objetivo da operação, chamada Fim da Linha, é desarticular duas organizações suspeitas de lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas, roubos e outros crimes.
FÁBIO ZANINI E GUILHERME SETO / Folhapress