ARACAJU, SE (FOLHAPRESS) – A Globo começa a avançar na preparação para a transmissão das Olimpíadas de Paris, que acontecerá entre julho e agosto de 2024. O pacote comercial já está no mercado publicitário e negociações com patrocinadores avançadas.
Mesmo com uma provável arrecadação alta, a emissora não vai investir muito no envio de profissionais. Narradores e comentaristas, a grosso modo, vão ficar no Brasil. A Globo se inspira no que fez em 2021, na Olimpíada de Paris.
Naquele momento, com a Covid-19 em alta e a vacinação ainda no começo, a Globo enviou apenas repórteres e produtores para o Japão. Mesmo com uma doença controlada, a ideia é manter o esquema para este ano, com poucos nomes in loco.
Os Estúdios Globo serão usados para a montagem de uma grande central de transmissão, onde serão comandados programas do SporTV e a Central da Olimpíada, que será apresentado por Tadeu Schmidt na TV aberta, em uma volta especial para o esporte.
Na questão publicitária, a emissora pode arrecadar R$ 400 milhões se vender todas as oportunidades comerciais. A empresa disponibilizou seis cotas para quem deseja participar da cobertura olímpica na TV aberta e nas plataformas digitais.
Cada uma dessas cotas de patrocínio, que abrangem todas as plataformas da Globo, têm o valor de R$ 67 milhões, segundo o valor de tabela. A Globo, em grades eventos, costuma dar descontos na negociação. Se negociar tudo, a arrecadação pode chegar a R$ 402 milhões.
Até o dia 22 de dezembro, a Globo dá prioridade para parceiros comerciais do COI (Comitê Olímpico Internacional), como a rede de fast food McDonald’s. Após este prazo, a emissora pode vender para outros parceiros.
A Globo promete mostrar 200 horas de Jogos Olímpicos de Paris na TV aberta. De segunda a sábado, o evento ocupa a faixa das 6h às 18h. No domingo, será das 9h às 20h. Atrações como Mais Você, Temperatura Máxima, entre outras, deverão sair do ar durante o evento.
GABRIEL VAQUER / Folhapress