SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Governo de São Paulo realiza no sábado (13) o dia D de vacinação contra a gripe. A ação, que ocorrerá nos 645 municípios paulistas em adesão à mobilização nacional contra o vírus Influenza causador da gripe reforça a importância da imunização e amplia a cobertura vacinal para 18,1 milhões de pessoas de grupos prioritários (veja a lista abaixo).
A campanha deverá terminar no dia 31 de maio. A meta é vacinar no mínimo 90% dos grupos elegíveis para evitar as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções causadas pelo vírus influenza.
Na capital paulista, o Dia D foi em 23 de março. Por isso, a Secretaria Municipal da Saúde manterá o esquema de um sábado normal, ou seja, apenas as AMAs/UBS Integradas ficarão abertas, das 7h às 19h.´
Segundo Tatiana Lang DAgostini, diretora do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria Estadual da Saúde, a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe é se vacinar. A vacina é segura e ajuda a reduzir o agravamento da doença.
É importante frisar que a vacinação contra gripe ocorre anualmente devido às cepas em circulação do vírus influenza a cada ano. Quem receber a dose ficará imunizado por cerca de um ano, a depender da resposta imunológica individual.
O CVE já recebeu do Ministério da Saúde mais de 7,9 milhões de doses da vacina contra o vírus influenza.
O portal “Vacina 100 Dúvidas”, do governo paulista, tem respostas para as perguntas mais frequentes sobre vacinação nos buscadores da internet.
A plataforma esclarece questões como efeitos colaterais, eficácia das vacinas, doenças imunopreveníveis e quais os perigos de não se imunizar. Basta acessar este link (https://www.vacina100duvidas.sp.gov.br/).
CONFIRA A LISTA COMPLETA DOS GRUPOS PRIORITÁRIOS
– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade;
– Profissionais de saúde;
– Gestantes;
– Puérperas;
– Professores do ensino básico e superior;
– Povos indígenas;
– Quilombolas;
– Pessoas com 60 anos ou mais de idade;
– População em situação de rua;
– Profissionais das forças de segurança e salvamento;
– Profissionais das Forças Armadas;
– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
– Pessoas com deficiência permanente;
– Caminhoneiros;
– Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
– Trabalhadores portuários;
– População privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e jovens que cumprem medidas socioeducativas.
PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress