SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou no início da noite desta terça-feira (5) o fim da Operação Escudo no litoral paulista.
A ação foi desencadeada no fim de julho após a morte do solado da Rota Patrick Bastos Reis. O PM foi baleado durante patrulhamento na Vila Zilda, em Guarujá.
Ao longo da operação, ao menos 28 pessoas foram mortas. Com isso, tornou-se a ação mais letal da polícia paulista desde o massacre do Carandiru, em 1992.
Conforme Derrite, as ações duraram 40 dias e resultaram na prisão de 958 pessoas, sendo 382 procurados. Foi apreendida cerca de 1 tonelada de drogas.
A partir desta quarta-feira (6), as unidades do Baep (Batalhão Especiais de Ações Especiais de Polícia) voltam para suas cidades de origem.
Será retomada a Operação Impacto, que deve contar com a presença do policiamento de Choque e policiais em vagas da Dejem, uma espécie de Operação Delegada, quando policiais recebem um valor extra para atuar no horário de folga.
Derrite declarou que nenhum laudo apontou tortura ou queimaduras de cigarro. Os laudos também não encontraram unhas arrancadas.
PAULO EDUARDO DIAS / Folhapress