Grupo Molejo é alvo de furto no dia da morte do cantor Anderson Leonardo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O grupo Molejo foi alvo de um furto nesta sexta-feira (26), mesmo dia em que o vocalista da banda, Anderson Leonardo, morreu. Em um post nas redes sociais, a equipe informou que o crime prejudicou a comunicação com a imprensa e fãs.

Segundo a nota divulgada, um dos carros da banda foi invadido. A equipe não detalhou o crime nem o que foi levado. “Fomos vítimas de um assalto hoje [sexta], resultando na interrupção de nossas comunicações”, diz a nota.

“Estamos trabalhando arduamente para restabelecer as comunicações e retomar nossas atividades o mais rápido possível. Qualquer desenvolvimento ou informação adicional será compartilhado assim que estiver disponível”, disse a equipe.

Anderson Leonardo morreu aos 51 anos, nesta sexta-feira (26), no Rio de Janeiro, onde estava internado em um hospital particular. O artista tratava desde 2022 um câncer inguinal, um tipo raro de tumor.

Mais conhecido como Anderson Molejão, o cantor fez história com seus sucessos animados e bem-humorados. Nascido no Rio de Janeiro, Anderson é um dos formadores do grupo carioca de pagode.

O velório do cantor será neste domingo (28), no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio.

Anderson Leonardo nasceu em 1972 no Rio de Janeiro. Criou o Molejo junto a Andrezinho, William Araújo, Claumirzinho, Lúcio Nascimento e Jimmy Batera em 1988.

É dele a voz de canções como “Brincadeira de Criança”, “Dança da Vassoura” e “Cilada”, hits dos anos 1990, que tomaram o imaginário popular.

Sua voz marcou a história do pagode brasileiro com músicas que unem letras bem-humoradas, histórias de amor, e uma sonoridade cheia de energia. No Molejo, Anderson tinha controle não só dos microfones, como também do cavaquinho.

Ainda que tenha tido dificuldades em emplacar hits nos últimos anos, o Molejo viralizou ao ser citado por Lady Gaga em 2016. Tratava-se de uma divulgação da canção “Perfect Illusion”, lançada à época pela americana, que fãs do grupo brasileiro compararam com “Cilada”.

Redação / Folhapress

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