SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O técnico Cristiano Rocha anunciou na quarta-feira (3) ao grupo de jogadoras da seleção de handebol as 14 escolhidas para serem inscritas nos Jogos Olímpicos de Paris e as três que também irão à França e ficarão como suplentes. Elas podem vir a ser inscritas em caso de lesão das primeiras.
Na escolha mais difícil que o treinador tinha a fazer, a preterida foi a goleira Barbara Arenhart, a Babi, de 37 anos. Titular do título mundial do Brasil em 2013 e há duas décadas na seleção, ela vai a Paris como suplente.
Desta forma, o time não terá nenhuma das 14 campeãs mundiais de dez anos atrás. Ana Paula, que seguia jogando pela seleção e era capitã da equipe, já nem estava treinando com o grupo no Rio por opção da comissão técnica, já que ela não iria 100% aos Jogos.
As escolhidas para o gol são Renata Arruda, que foi a MVP da Liga Europa, segundo principal torneio europeu, e Gabriela Moreschi, vice-campeã da Champions League e goleira que mais fez defesas no mais importante campeonato interclubes do mundo. Elas têm 25 e 29 anos, respectivamente, e ambas jogam na Romênia.
Outra posição em que havia forte concorrência, a ponta direita, terá Jéssica Quintino e Adriana ‘Doce’, com Mariana Costa, que já foi titular da seleção, fora dos Jogos, inclusive da lista de suplentes.
O Brasil vai a Paris com as goleiras Renata e Gabi, as pontas Larissa, Jéssica e Adriana, as pivôs Marcela e Tamires e as armadoras e centrais Bruna, Gabriela Bitolo, Mariane Fernandes, Giulia, Paty Matieli e Jhenniferr. Babi, Samara e Ana Cláudia serão suplentes.
São sete jogadoras que atuam no handebol da Espanha, mas a maior parte do time em tese titular joga nas grandes ligas. Gabi, Tamires, Doce, Jéssica e Renata na Romênia, Bruna de Paula na Hungria e Paty na Polônia,
DEMÉTRIO VECCHIOLI / Folhapress