SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Depois de ter uma sentença por estupro anulada pela mais alta corte de Nova York em abril, Harvey Weinstein, ex-produtor todo poderoso de Hollywood que foi pivô do MeToo tenta anular mais condenações por crimes sexuais, agora na Califórnia.
A defesa de Weinstein estão apelando conta a condenação por estupro em Los Angeles, dada em 2022. O argumento é de que os promotores confiaram em falsos testemunhos de mulheres, segundo o TMZ.
Weinstein foi acusado por abuso sexual e estupro por dezenas de atrizes e outras profissionais da indústria cinematográfica, incluindo nomes como Ashley Judd, Rose McGowan, Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Lea Seydoux.
As denúncias em série começaram a atingir nomes de outros homens famosos em Hollywood e deu origem ao movimento feminista MeToo. Depois de investigado e julgado, Weinstein foi condenado a 16 anos de prisão e segue encarcerado.
Agora, a defesa de Weinstein acusa a promotoria de apresentar informações prejudiciais ao empresário originárias de acusações passadas, que supostamente não teriam relação com os casos do processo. Eles também alegam que o tribunal foi influenciado pela mídia.
Com a anulação de sua condenação em Nova York, o caso de Weinstein deve ir novamente a julgamento.
Redação / Folhapress