Hayner se vê forte e veloz no Santos; Giuliano crê que será 10 armador

créditos: SANTOS FC

SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O lateral Hayner e meia Giuliano foram apresentados nesta quarta-feira (10), na Vila Belmiro. A dupla contou as características e revelou conversas com o técnico Fábio Carille.

*

Giuliano: “É a ideia que está na minha cabeça, pisar bastante na área, municiando o atacante. Nesse estilo de um 10 mais de armação com chegada na área.”

Hayner: “O que o Santos viu no meu futebol? Acredito que pelo meu porte fÍsico. Sou forte, veloz. E a série B exige bastante velocidade e contato. Fui bem no Atlético-GO.”

Hayner sobre Carille: “Foi um ajuste, ele me orientou em algumas coisas que eu ainda não tinha visto em mim. Ele foi me ajudando e está me lapidando.”

Giuliano sobre Carille: “No primeiro dia ele me mostrou um quadro e disse: te vejo jogando nessa posição, qual você gosta de fazer? tem essa e essa. Então é muito legal.”

*

CONFIRA AS RESPOSTAS NA ÍNTEGRA

Hayner – Lateral ofensivo, defensivo? Como se sente melhor?

“Sou bastante ofensivo. Gosto de atacar, uso bastante a velocidade. É isso.”

Giuliano – Qual sua ideia inicial a jogar no Santos?

“Sou versátil. Exerci essa função do meio pra frente, primeiro segundo… sou jogador de meia, mas com essa versatilidade. Jogo um pouco mais pra frente, teve momentos no Zenit, que joguei nessa função de 10. Piso muito na área. Espero conseguir reproduzir. Mas se o treinador me recuar um pouco para que eu faça essa função, também estou disposto a fazer.”

Hayner – Disputa de posição, o que espera?

“O Aderlan é um cara de muita experiência, ele é muito bom. Vai me ajudar muito nisso. na temporada passada atuei pouco por questão de opção, acabei não jogando muito. Mas acredito que com o Aderlan será uma disputa sadia, gostosa, nos ajudando. Conversamos bastante sobre isso. Será bom pro Santos também, dois laterais de muita potência.”

Giuliano – Experiência de carreira

“Sempre importante ter jogadores experientes no grupo em um processo de reconstrução. Mas mesclar com os jovens, unir a experiência dos jogadores faz com que a equipa cresça. Você divide o peso e potencializa o jogador mais jovem. Ajuda a reproduzir o que vamos treinar e ajudamos os atletas mais jovens.”

Giuliano – Saída do Corinthians

“Primeiro entendi que meu ciclo no Corinthians terminou, foram dois anos e meio de aprendizado. Sou grato pelo clube ter aberto as portas. É só a gente olhar pro lado que veremos uma lenda [Clodoaldo]. É um clube de tradição, gigante. Vive um momento difícil. O desafio de vir para um clube tão grande e ter o privilégio de participar dessa reconstrução, não havia maior desafio. Poderia ter optado por outras opções, mas sou movido pelos desafios, gosto da dificuldade. Espero poder ajudar o Santos a voltar para o lugar que não poderia ter saído.”

Giuliano – Clima no CT Rei Pelé

“Foi montada uma equipe nova, alguns remanescentes, não tem como dizer que é um clima leve. Todos que chegaram entenderam a responsabilidade. Nesses primeiros dias foi um ambiente de muita concentração e trabalho. Estamos focados no que vamos competir. Quando tem esse comprometimento, as coisas tendem a acontecer e a adaptação será rápida.”

Hayner – O contato do Santos surpreendeu?

“Quando o empresário falou pra mim que tinha a possibilidade de eu ir pro Santos eu não pensei duas vezes. Porque é o Santos, o Santos é gigante. Me sinto muito honrado. Quando contei pra minha mãe… não tem o que falar, é o Santos. O Santos é gigante. Vamos voltar muito mais forte, com certeza”

Giuliano – Vestir a camisa do Rei Pelé

“Motivo de muito orgulho. Não sei se serei eu a herdar a camisa 10, mas se acontecer será muito orgulho, representar esse clube. E vestir a camisa do rei do futebol. Mas independentemente do número, o ideal é corresponder às expectativas. Temos que voltar ao patamar que o Santos pede.”

Hayner – Carência do Santos na lateral

“Acredito que nesta quarta-feira (10) o Santos fez duas contratações, eu e Aderlan, e sabem do potencial. Vamos suprir essa carência que há algum tempo o Santos tem tido, e vamos corresponder. Temos um elenco muito qualificado.”

Hayner – Como chamou a atenção do Santos?

“Aconteceu, né? Estamos sujeitos a isso, pode ter sido pelo Atlético-GO, fomos muito bem. No Coritiba… o que o Santos viu no meu futebol? nesta quarta-feira (10) o Santos montou um elenco muito qualificado buscando subir. Santos não é time de série B. É um clube gigante. E acredito que pelo meu porte fÍsico. Sou forte, veloz. E a série B exige bastante velocidade e contato.”

Giuliano – Se tiver a escolha, onde quer jogar?

“Está muito claro pra mim que vim para jogar como meia-atacante, pisando mais na área. Foi a temporada no Zenit em que tive mais gols e assistências. É a ideia que está na minha cabeça, pisar bastante na área, municiando o atacante. Nesse estilo de um 10 mais de armação com chegada na área.”

Giuliano – Encaixe

“Ainda estamos nos conhecendo, não jogamos juntos. Precisamos de adaptação, entender a característica de cada jogador. Estamos fazendo treinamentos variados, para entender os jogadores e suas características. Se joga com o Furch, se vê que é um jogador que abre mais espaço. Com o Bigode, se movimenta mais na área. O Morelos é um jogador que gosta de finalizar, fazer o facão. Vamos nos adaptando.”

Hayner – Conversa com Carille

“Não, não tem titular absoluto e nem terá. Vamos trabalhar e quem estiver mais apto para o jogo irá jogar. As poucas conversas que tive com Carille eu ouvi muitas coisas que outros não fizeram. Isso é muito bom e vai me ajudar.”

Hayner e Giuliano- A dificuldade da série B

H: “São as viagens. Viagens duras.”

G: “É uma competição mais dura, de menos qualidade técnica. O futebol evoluiu muito. A série B está mais jogada e mais competitiva.”

Giuliano – Parte física

“Minha condição física, ano passado foram 59 jogos que participei. Por característica minha, sou um jogador muito presente nos jogos. Fisicamente me cobro muito. Mas cada jogo é um jogo, uma intensidade, uma característica. Foi montada uma equipe forte para quando as coisas tiverem difíceis precisarmos de reposição, não existe super-herói. Precisamos nos recondicionar. Com uma semana de trabalho livre podemos dosar as cargas. Não vamos sofrer tanto.”

Hayner – Experiência na série B – o que muda para a série B?

“Acredito que não tenha interferência, quando entra em campo tudo se ajeita. A gente vai conseguir dar o resultado que precisa.”

Hayner e Giuliano – Conversa com Carille

H: “Foi um ajuste que ele me orientou e que algumas coisas que ainda não tinha visto em mim. Ele foi me ajudando e me lapidando.”

G: “É um grande treinador, já o conhecia, até trabalhei contra ele na Arábia Saudita. É um cara que gosta de dar orientação e deixar tudo muito claro. Vimos vídeos de como ele quer iniciar a jogada, atacar e defender. É importante já estarmos entendendo o que ele quer. Ele gosta de defender bem, gosta de atacar também. Nos mostra coisas que precisamos. No primeiro dia ele me mostrou um quadro e disse: te vejo jogando nessa posição, qual você gosta de fazer? tem essa e essa. Então é muito legal. Em outro momento ele pode dizer ‘não vou te usar de lateral direito porque essa não é sua função, mas tem essa, essa e essa’. Ele é muito claro e isso facilita muito a forma de trabalhar.”

GABRIELA BRINO / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS