Helicóptero contratado para saúde indígena desaparece em área amazônica com 3 a bordo

MANAUS, AM (FOLHAPRESS) – Um helicóptero de uma empresa contratada pelo governo federal está desaparecido desde o começo da tarde desta quarta-feira (16). Três pessoas estavam na aeronave, que decolou de uma área de densa floresta amazônica.

Até o começo da noite desta quinta (17), o helicóptero, de matrícula PR-BGF, continuava desaparecido.

Os trabalhos de busca são acompanhados pela Sesai (Secretaria de Saúde Indígena) do Ministério da Saúde e pela Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).

O helicóptero pertence à empresa Sagres, contratada pelo DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) Amapá e norte do Pará, segundo os dois órgãos do governo federal.

No veículo estavam o engenheiro da Funai José Francisco Vieira, o comandante da aeronave, tenente-coronel Josilei Gonçalves de Freitas, e o mecânico Gabriel, conforme informação divulgada em nota pela Sesai e pela Funai.

A equipe fazia inspeção de pistas de pouso na região do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, que tem 3,8 milhões de hectares e abrange o norte do Pará e o oeste do Amapá.

O parque chega à fronteira com Suriname e acompanha o limite da Terra Indígena Parque do Tumucumaque, conforme o decreto de criação da unidade de conservação. Na região vivem indígenas isolados e de quatro etnias –são 2.800 indígenas ao todo, segundo levantamento do ISA (Instituto Socioambiental).

A equipe decolou de um polo base na aldeia Maritepu às 12h de quarta e deveria ter pousado em Macapá às 14h do mesmo dia.

“Após serem acionadas, as autoridades competentes começaram as buscas na região. Conforme a Sesai, ainda não há informações relativas à aeronave e aos passageiros”, disse a Funai, em nota. “A Funai segue em contato com outros órgãos empenhados nas buscas.”

A reportagem não conseguiu contato com a empresa contratada pelo DSEI.

A Força Aérea Brasileira disse que na tarde desta quinta (17), um avião SC-105 Amazonas decolou de Santarém (PA) para atuar nas buscas.

Com uso de óculos de visão noturna pela tribulação, os militares faziam sobrevoo na noite desta quinta para tentar localizar o helicóptero.

Redação / Folhapress

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