Herói do Brasil na Copa do Mundo de Futsal, Willian cobra apoio à modalidade

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Responsável por 25 defesas imprescindíveis para o Brasil conquistar neste domingo (6) o seu sexto título da Copa do Mundo de Futsal, o goleiro Willian, 29, aproveitou o destaque que recebeu após sua atuação na vitória sobre a Argentina, por 2 a 1, para cobrar mais investimentos na modalidade.

“Qualquer pessoa que queira investir no esporte brasileiro vai ter retorno, porque a gente vai lutar até o final e esse ciclo mostrou isso. A gente passou por dias difíceis, batalhou e hoje a gente é campeão do mundo”, afirmou o jogador.

Eleito o melhor goleiro do torneio e o melhor jogador da final, o atleta nasceu em São Paulo e ganhou projeção no cenário nacional atuando pelo Magnus Futsal e, sobretudo, pelo Joinville, pelo qual ele atuou de 2014 a 2023 antes de se transferir para o Norilsk Nickel, da Rússia.

Antes da mudança para a Europa, ele incorporou ao seu currículo as conquistas da Liga Nacional (2017), da Taça Brasil (2017 e 2022) e da Supercopa do Brasil (2023).

No ano passado, foi eleito o melhor goleiro do mundo, com atuações que chamaram a atenção dos russos, principalmente por sua capacidade de fazer defesas consideradas improváveis.

Mesmo longe do Brasil agora, ele espera que a modalidade possa receber mais atenção no país. “A gente passou em uma escuridão total, sem apoio e chegamos no Mundial da Lituânia [2021] com uma preparação muito em cima, e mesmo assim ficamos em terceiro lugar”, lembrou o goleiro.

“A gente chega nesse Mundial agora com todas as datas Fifa sendo cumpridas, com um aproveitamento espetacular [45 jogos e 41 vitórias]. Então, é algo que mostra que não só no futsal, mas em qualquer outro esporte que se tiver investimento no povo brasileiro, no atleta brasileiro, pode ter certeza, que uma coisa que a gente tem de diferente de todo mundo é coração e sangue na veia”, acrescentou.

Além do título deste domingo, Willian também foi campeão da Taça das Nações pela seleção brasileira no passado. O Mundial no Uzbequistão é o segundo da carreira dele.

“Eu ainda não consigo ter ideia do que ganhei, do que os meus companheiros ganharam e do que a gente venceu hoje. A gente sabe que é algo tão grande e eu não tenho palavras para descrever o que isso representa”, afirmou o herói da partida.

Redação / Folhapress

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