‘Hoje posso enfrentar qualquer jogadora’, afirma Bia Haddad após título

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Poucas horas após desembarcar no Brasil, Beatriz Haddad Maia ainda festeja a conquista de seus dois títulos no WTA Elite Trophy. A atleta contou que, para 2024, além das Olimpíadas, ela tem um sonho: conquistar um Grand Slam.

“Eu tenho o sonho de ganhar um Grand Slam. Mas o ano Olímpico é especial. Eu nunca vivi uma Olimpíada, então esse é o meu objetivo. E, enfim, vou tentar encarar esses torneios de uma forma otimista, com o pé no chão. Mas, eu acredito hoje que eu posso entrar em qualquer torneio e enfrentar qualquer jogadora em qualquer lugar”, afirmou a tenista.

VOLTA POR CIMA

Um dos momentos mais difíceis da Bia na temporada foi precisar desistir do WTA 1000 de Guadalajara, no México. O box do banheiro estourou e estilhaços do vidro entraram em sua mão.

Ela contou que foi bem difícil lidar emocionalmente com o ocorrido, e que além de perder a etapa do México, ela enfrentou dificuldades para se preparar para os torneios seguintes.

“Demorou um pouco para eu conseguir me adaptar de volta e voltar a me sentir bem em quadra. E acho que fiquei muito feliz da forma como eu conduzi. Porque eu poderia ter escolhido um novo esporte, escolhido ficar em casa. E isso foi escolha minha, de querer enfrentar a situação e me superar dentro dela. Essa última semana foi resultado dessa entrega e do que eu plantei durante essas três semanas que eu estava lá na Ásia”, contou Bia.

A tenista informou que o hotel a indenizou, mas não revelou os valores. Que além dos pontos e do troféu perdidos, teve de “comprar passagens de avião, voltar ao Brasil, pagar alimentação, pagar os custos do hospital e os custos equivalentes à primeira rodada de Tóquio. Acho que foi justo”.

Apesar do título, Bia afirma que está quase 100% recuperada: “O meu dedo direito ainda tem uma ponta ali, a sensibilidade está diferente e ainda me incomoda um pouquinho”, disse

TOP 1

Sobre o futuro, Bia contou que acredita que pode chegar ao Top 1, mas que essa não é a meta por enquanto: “O principal objetivo é me consolidar no Top 10. A partir do momento que você faz uma semifinal de Grand Slam, você se coloca em uma posição de ganhar um Grand Slam. E quando você se coloca nessa posição, você pode sonhar em ser a número um do mundo, então eu acredito sim que eu posso ser a número um.”

JÚLIA CASTANHA / Folhapress

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