SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um homem foi preso em São Paulo suspeito de ter matado a própria filha.
O corpo de Rayssa Silva, 18, foi encontrado por policiais militares na última terça-feira (26). Estava em um buraco no asfalto na avenida Asdrúbal do Nascimento, via de acesso para a avenida 23 de Maio na região central da cidade.
O pai dela, Wellington Silva Rosas, 39, foi preso em flagrante pelo crime. Nesta quarta-feira (27), a prisão foi convertida para preventiva durante a audiência de custódia, segundo o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
Wellington foi encontrado pela polícia na Vila Maria, na zona norte de São Paulo. Ele foi levado ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
Segundo a polícia, ele escondeu o corpo na área do acesso à avenida 23 de Maio. “Ele foi conduzido ao DHPP, onde confessou o crime e foi reconhecido por uma das testemunhas”, afirmou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.
O caso foi registrado pela especializada como homicídio e ocultação de cadáver.
Nas redes sociais, familiares e conhecidos de Rayssa lamentaram o assassinato e pediram justiça.
A Folha de S.Paulo não localizou a defesa de Wellington.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Ao menos 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil de março de 2015 (quando a lei sobre o tema foi criada) a dezembro de 2023, segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, como mostrou reportagem publicada pela Folha.
A lei do feminicídio, sancionada em março de 2015, qualifica o crime quando ele é cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, quando envolve violência doméstica e familiar e menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Os dados utilizados no levantamento têm como fontes os boletins de ocorrência registrados pelas Polícias Civis dos estados e do Distrito Federal.
Redação / Folhapress