SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um homem virou réu no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por calúnia, difamação e injúria após xingar o influenciador Felipe Neto e intimidar uma professora da escola de sua neta.
Sandro Vitorino da Silva publicou em março um vídeo mostrando a apostila escolar de sua neta do 4º ano, em que Felipe Neto aparecia. Conhecido como Sandro Dracco nas redes sociais, ele filma o momento em que confronta uma professora da Escola Municipal Poeta Carlos Drummond de Andrade.
”O tema da aula da minha neta é sobre o vagabundo, marginal do Felipe Neto”, diz na gravação. ”Vim aqui para conversar com a diretora, a professora, mas ela tá mandando procurar a Secretaria de Educação sobre a porra de uma apostila sobre Felipe Neto!”.
Ele acusa o influenciador de ensinar crianças a ter relações sexuais. ”Vagabundo, que ensina sexo entre meninos, meninas, para as crianças. Isso meus netos não vão passar”, afirma.
A educadora recusa que sua imagem apareça no vídeo, mas o homem insiste. ”Você é funcionária pública, não tem direito de imagem, não precisa de autorização. Sua imagem vai para as redes sociais.”
A decisão foi expedida nesta terça-feira (28) pela 1ª Vara Criminal de Madureira. O juiz Alfredo José Marinho Neto disse que o réu deve responder à acusação no prazo de 10 dias.
O QUE DIZ O RÉU
Procurado pela reportagem, Sandro contou ainda não ter sido comunicado oficialmente pela Justiça sobre a intimação. Apesar disso, após saber que Felipe Neto o processaria, o homem publicou um vídeo em seu Instagram ironizando a situação.
”Felipe Neto é um verme. Quem está sendo indiciado pela Polícia Civil por corrupção a menores é ele”, disse. Cabe a juíza agora entender sobre isso. Ele fica fazendo vídeo insinuando que parece que ele tem o judiciário nas mãos dele, dizendo que vai ganhar.”
Sandro afirmou acreditar que o processo não irá para frente. ”Eu vi que ele chamou um ministro de ‘Excrementíssimo’, então um cara comum xingando outro cara comum, não vai dar nada não, eu não sei porque ele está chateadinho.”
Redação / Folhapress