SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Hugo Bonemer, ator que havia sido selecionado para interpretar Harry Potter na versão brasileira da peça “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada”, reagiu ao cancelamento da produção teatral, conforme divulgado por esta Folha de S.Paulo na noite desta terça-feira (25).
Em um carrossel publicado em seu perfil no Instagram, o artista revela ter descoberto a notícia através da reportagem em questão e compartilha fotos dos bastidores da peça. Entre as fotos do figurino e de banners promocionais da produção, ele inclui um print com o título da matéria.
“É verdade o que saiu na matéria da Folha de S.Paulo: “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada” não vem mais pro Brasil. E sim eu soube oficialmente que eu faria o Harry Potter por essa mesma matéria”, diz ele na postagem.
Ele menciona a empolgação com os dias de audição, descreve as semanas de preparação e afirma que o personagem marcou um papel fundamental durante a sua infância.
“Saber que eu quase fui o Harry Potter já seria surreal. Saber disso pela notícia de que a peça foi cancelada bom, isso entra naquela categoria de “vida de artista”. A frustração é do tamanho do sonho, mas qual sonho que não vale cada segundo, né?”, acrescenta Bonemer.
Os atores envolvidos na produção foram informados sobre o cancelamento a partir de um e-mail enviado pela produtora Vinícius Munhoz Entretenimento, a VME, na tarde do dia 25. As audições para os papéis da peça aconteceram em janeiro, mas a notícia só foi compartilhada com o elenco nesta terça-feira.
“Harry Potter e a Criança Amaldiçoada” estrearia neste ano, em São Paulo, no Teatro Renault, e ficaria em cartaz por dois anos, de terça-feira a domingo.
A Folha de S.Paulo apurou que o cancelamento aconteceu por conta de conflitos entre a produtora britânica que detém os direitos da peça, e a VME, que teria a intenção de ter como principal patrocinador o Banco do Brasil. Em nota, a instituição afirma que não chegou a fechar acordo com a produtora brasileira.
O produtor brasileiro da peça, Vinícius Munhoz, ainda não se manifestou.
Redação / Folhapress