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Incêndio em plataforma da Petrobras na bacia de Campos deixa ao menos 14 feridos

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Uma plataforma da Petrobras sofreu um incêndio na manhã desta segunda-feira (21), deixando ao menos 14 trabalhadores feridos, segundo a empresa. De acordo com a estatal, o fogo já foi debelado e os funcionários da unidade estão em segurança.

A empresa afirmou que um funcionário foi ferido por queimaduras, caiu no mar, e foi resgatado. Ele está internado num hospital em Macaé consciente e estável, de acordo com nota da Petrobras.

“Outros 13 trabalhadores que prestam serviço para a companhia foram classificados como feridos e também estão recebendo atendimento em hospital da região”, afirmou a empresa.

O Sindpetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) afirmou também que as 176 pessoas trabalham no local estão bem e aquelas não essenciais para manutenção da plataforma serão preventivamente desembarcadas.

Até o fim da tarde de segunda, segundo o sindicato, 32 pessoas foram levadas para terra e atendidas em hospitais de Macaé e Campos dos Goytacazes. Além dos 14 feridos, outras 18 foram atendidas porque inalaram fumaça durante o incêndio.

O incêndio ocorreu na plataforma PCH-1 (Cherne 1), na bacia de Campos, a cerca de 130 km da costa de Macaé, no Rio de Janeiro. A plataforma não produz petróleo desde 2020. De acordo com o sindicato, foram quatro horas de incêndio

A Petrobras afirmou que “será formada para apurar as causas do incidente”.

O Sindpetro-NF afirmou acompanhar com preocupação o acidente. A entidade afirma “que tem denunciado sistematicamente, ao longo dos últimos anos, a falta de investimentos em manutenção e na integridade das plataformas da bacia de Campos”.

“Os acidentes que vêm se tornando recorrentes são o resultado direto de anos de negligência de governos anteriores, que abandonaram as políticas de segurança e integridade das unidades offshore, provocando o sucateamento das instalações”, diz o sindicato.

De acordo com a coordenadora cultura do Sindpetro-NF, Barbara Bezerra, este não é o primeiro acidente na semana.

“Não por coincidência, nesta semana, tivemos graves acidentes. Tivemos plataforma interdita, tivemos amarrações perdidas de um plataforma, e hoje somos acordados com essa explosão”, disse ela.

“Infelizmente, o que vemos hoje são as consequências práticas do desmonte da indústria nacional do petróleo. O sucateamento da vacia de Campos, além dos prejuízos econômicos, coloca em risco a vida dos trabalhadores. Não é por acaso que acidentes como esse têm se tornado mais frequentes”, afirma a direção do Sindipetro-NF.

Procurada, a Petrobras não comentou a suposta falta de manutenção das plataformas apontada por sindicatos.

Redação / Folhapress

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